sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Adolfo Kaminsky: o Falsificador, Sarah Kaminsky

Esteve a um passo de ser deportado para Auschwitz, foi recrutado pela Resistência francesa e salvou milhares de judeus através do seu trabalho como falsificador. Participou em diversas guerras e revoluções sem nunca ter disparado uma arma e sem comprometer os ideais de liberdade e de dignidade humana que sempre o guiaram. Adolfo Kaminsky: O Falsificador é a história de um verdadeiro herói narrada pela escritora, guionista e actriz  Sarah Kaminsky, sua filha. 

Quando um dia a filha lhe perguntou se estaria disponível para contar a sua história, Adolfo Kaminsky, judeu russo de nacionalidade argentina, aceitou com entusiasmo. Tinha 17 anos quando foi enviado para o campo de concentração de Drancy e escapou por pouco à deportação para Auschwitz, graças ao seu passaporte argentino.

Pouco depois, é recrutado pela UGIF (União dos Trabalhadores Israelitas de França), tornando-se o mais jovem falsificador ao serviço da Resistência.

Esta é a história desconhecida do homem que garantiu salvo-conduto a milhares de judeus na Segunda Guerra Mundial como falsificador, sacrificando a sua vida pessoal e a sua segurança para salvar o maior número de pessoas que pôde e recusando quaisquer pagamentos pelos seus serviços. Após a guerra, regressou à clandestinidade e, nas décadas seguintes, colaborou com a resistência antifranquista, com resistentes gregos contra a ditadura dos coronéis, com antissalazaristas em Portugal, com a Frente Nacional de Libertação da Argélia, com objetores de consciência norte-americanos durante a Guerra do Vietname, com vários movimentos de esquerda na América do Sul e com diversos movimentos independentistas africanos (Guiné, Guiné-Bissau, Angola e África do Sul).

O livro conta com posfácio de Irene Hipólito dos Santos, filha de José Hipólito dos Santos, ex-dirigente cooperativista e ex-preso político, durante a sua atividade como oposicionista à ditadura portuguesa.

Sinopse

«O cálculo é simples. Numa hora, fabrico trinta documentos. Se dormir uma hora, morrerão trinta pessoas.»

Adolfo Kaminsky, judeu russo de nacionalidade argentina, tinha 17 anos quando foi despejado de casa, com a família, e enviado para o campo de concentração de Drancy. Os seus passaportes argentinos garantiriam à família Kaminsky a libertação deste campo, salvando-os, por uma questão de horas, da deportação para Auschwitz.

Já com a fuga de França marcada, Kaminsky é recrutado pela 6a, o braço secreto do UGIF, onde se tornaria o mais jovem falsificador ao serviço da Resistência francesa e onde o seu trabalho garantiria salvo-conduto a milhares de judeus nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.

Após a tomada de Paris, Kaminsky é recrutado pelos serviços secretos franceses, que abandona aquando da Guerra da Indochina. Regressado à clandestinidade, nas décadas seguintes viria a colaborar com a resistência antifranquista, com resistentes gregos contra a ditadura dos coronéis, com antissalazaristas em Portugal, com a Frente Nacional de Libertação da Argélia, com objetores de consciência norte-americanos durante a Guerra do Vietname, com vários movimentos de esquerda na América do Sul e com diversos movimentos independentistas africanos (Guiné, Guiné-Bissau, Angola e África do Sul).

Kaminsky nunca aceitou dinheiro pelo seu trabalho de falsificador, recusando tornar-se um mercenário e comprometer os ideais maiores de liberdade e dignidade humana que o guiavam. Esta é a história de um verdadeiro herói.

PVP: 16,60 €