terça-feira, 15 de setembro de 2020

Crónica Saúde - Joana Franco


Esta semana iremos abordar as técnicas de autoajuda.

Existe uma base científica para a complementaridade entre a ida ao médico e/ou psicólogo e práticas acessíveis a todos, nomeadamente de autoajuda, relaxamento, exercício  e higiene do sono, que podem proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Cada pessoa deve escolher as práticas com que mais se identificam e na dúvida procurar esclarecimento junto do seu médico/psicólogo e/ou profssional de saúde da sua confiança.

O que são as técnicas de autoajuda?

A autoajuda pode ser considerada como complementar às consultas médicas ou de psicologia. Mesmo para quem não tenha nenhum problema de saúde, é importante que conheça técnicas de autoajuda, de modo a poder ter mais controlo sobre si próprio e sobre as suas emoções e melhor interacção com os outros, contribuindo para uma vida com maior satisfação e bem estar.

De seguida, mostraremos dois exemplos de autoajuda muito utilizados e bastante eficazes.

1) Leitura

  a) Livros de autoajuda – existem muitos livros publicados intitulados de “autoajuda” e das mais variadas temáticas. Se escolher livros na categoria de autoajuda, certifique-se que o autor tem formação especializada na área. Escolha a seu gosto e/ou tema que necessite. 

  b) Outros livros - Os hábitos de leitura, por si só, estimulam áreas cerebrais que não são usadas quando vê televisão, por exemplo, o que permite que use a sua imaginação, que se abstraia do mundo exterior, e exige ao leitor uma capacidade de concentração superior ao normal. Nesse sentido, ler é pôr o cérebro a fazer exercício físico. Escolha de acordo com a sua preferência. No mínimo, irá contribuir para sentir-se mais descontraído e relaxado.

2) Escrita

A escrita pode ser uma forma de autoajuda, uma vez que pode ajudá-lo a organizar os seus pensamentos, a libertar a sua ansiedade, a raiva, as ideias negativas e, portanto, pode funcionar como uma espécie de “terapia da alma”. Sentir-se-á menos nervoso, menos ansioso e mais controlado sempre que colocar as suas preocupações/emoções no papel: num diário ou apenas numa folha de papel em branco. Todos os dias ou apenas um dia. De vez em quando. Como se sentir melhor. Quando apetecer. Guarde o registo. Volte a ler ao fim de algum tempo. Volte à escrita.

Até para a semana. Cuidem sempre da vossa saúde. Da vossa e da dos que os rodeiam. Procure ajuda especializada quando necessário, sem preconceito. Uma boa semana para todos.

Apresentação Joana Franco


Chamo-me Joana Franco, tenho 32 anos, e sou natural de Geraldes, aldeia pertencente ao Concelho de Peniche.
Enfermeira de Profissão, terminei o Curso de Licenciatura em Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil, em Lisboa, no ano de 2010.
Nos anos mais recentes abracei desafios noutros países, nomeadamente Dubai onde fiz parte um projecto na área de Turismo, e em Inglaterra, onde trabalhei como Enfermeira em “Nursing Homes”, a cuidar de Pessoas com Demência.
Em Portugal, demonstrei o meu trabalho como Enfermeira no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, Hospital Júlio de Matos e, actualmente, trabalho na Clínica Psiquiátrica de Lisboa, em Telheiras.
Sou uma pessoa que aceita novas aventuras e, como tal, aceitei o convite de escrever para o Blog ‘Cultura e não Só’, em que apresento novos pontos de vista e dicas para tornar melhor a saúde do leitor.