A história do cinema conta já com 125 anos de arte, inovação, tecnologia e reinvenção. E Mário Augusto – contador de histórias por excelência e profundo conhecedor da «sétima arte» – é a pessoa perfeita para a narrar. Como Se Fosse Um Romance não é uma abordagem técnica, mas antes uma pesquisa guiada pela curiosidade. Retrata a iniciativa, o brilhantismo, as paixões, os conflitos e os grandes momentos de 125 anos de filmes. Tem todos os ingredientes de um bom romance, e deve ser lido como tal.
Da invenção dos primeiros projetores às mais modernas inovações em efeitos especiais, do cinema mudo aos grandes clássicos dos nossos tempos, esta crónica abrangente do cinema é para todos os que já se encantaram com uma grande história de amor, riram com uma comédia de Buster Keaton ou se arrepiaram com o realismo científico de 2001: Odisseia no Espaço.
Como Se Fosse Um Romance fala-nos das inovações tecnológicas, de marketing, de financiamento, dos avanços e recuos na forma de lidar com estrelas e paparazzi e das inúmeras vidas que o cinema vem tendo, procurando sempre renovar-se e manter a sua vitalidade, mesmo face à poderosa concorrência do streaming.
O livro, que chega às livrarias a 18 de novembro, é ilustrado por André Carrilho, recentemente galardoado com o Grande Prémio Hiii Illustration 2020 e o Prémio Nacional de Ilustração. Já o prefácio é da autoria do realizador e professor universitário Jorge Paixão da Costa, que afirma: «Ler este livro é como entrar numa sala de cinema há muito vazia, acender o projetor e, da sua luz, começarem a desfilar diante dos nossos olhos as imagens mais intensas que vimos, que queremos descobrir nos filmes; que vimos ou que sonhamos ver e rever. É como viajar nas estórias da história do cinema, espreitando as cores do cinema a preto-e-branco; é como ouvir os sons do cinema mudo, desfilando ao longo dos anos pela história de uma das mais expressivas artes da Humanidade, a sétima.»
O lançamento de Como Se Fosse Um Romance terá lugar no Centro Multimeios de Espinho, no sábado, dia 20 de novembro, às 17h00. Será apresentado por Jorge Paixão da Costa e contará com a presença do autor.
Sobre o Autor
Mário Augusto nasceu em março de 1963, em São Félix da Marinha, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde
1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. É o jornalista português que mais estrelas
de cinema entrevistou para televisão: fez mais de duas mil entrevistas ao longo dos últimos trinta anos. Coordena e
apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o Janela Indiscreta, programa que em 2018 foi
distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores como o melhor programa de entretenimento cultural da televisão
portuguesa. Esteve na fundação da SIC, em 2009 regressou à RTP, trabalhou na rádio e é colaborador habitual de
diversos jornais e revistas. Publicou na Bertrand Editora A Sebenta do Tempo – Manual de Memória para Esquecidos
(2016), Caderno Diário da Memória – Novos Apontamentos da Sebenta do Tempo (2017) e Janela Indiscreta – O Que
Dizem as Estrelas, com ilustrações de André Carrilho (2019). É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em
Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.