Amanhã, a Midas estreia em Portugal o documentário I Am Greta, filme que teve as suas primeiras exibições públicas em finais de 2020 nos festivais de Veneza e Toronto.
E que acompanha a jovem activista desde o dia do seu primeiro e solitário gesto inicial, fazendo greve às aulas, em Agosto de 2018, e gesto que foi sendo seguindo por jovens um pouco por todo o mundo e que ganhou um alcance planetário fazendo com que os jovens tomassem a dianteira da luta contra as alterações climáticas.
12 de Novembro, a sexta-feira em que encerra a Cimeira do Clima, o Cinema Ideal em Lisboa dedicará um dia especial ao filme com várias iniciativas, entre as quais uma sessão especial seguida de Debate com intervenções directamente de Glasgow e com a presença de jovens dos vários grupos activistas da greve climática estudantil.
13 de Novembro, sábado, será um dia de sessões especiais realizadas um pouco por todo o país - em parceria com os cinemas NOS e o Cinema Trindade -, sessões especiais em todas as cidades onde a greve climática estudantil conta com representantes: Lisboa (Amoreiras), Porto (Cinema Trindade e Mar Shopping), Coimbra (Alma Shopping), Braga (Parque), Loulé (Mar Algarve), Montijo (Fórum) e Viseu (Fórum).
O realizador deste filme, Nathan Grossman, começou a seguir Greta Thunberg logo desde o início da sua acção, muito antes de ela se ter tornado um ícone para todos os jovens que se preocupam com o futuro do planeta. E acompanhou-a de perto ao longo de mais de um ano, desde as primeiras sextas-feiras de greve às aulas de alerta sobre as alterações climáticas e o futuro da humanidade.
O filme explora também a luta pessoal de Greta para equilibrar a sua adolescência com a atenção e o mediatismo de que actualmente é alvo.
Greta Thunberg venceu em 2020 a primeira edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade. A jovem foi escolhida entre 136 nomeações (correspondendo a 79 organizações e 57 personalidade) por um júri composto por personalidades de renome internacional nos âmbitos científico, tecnológico, político e cultural. Jorge Sampaio, presidente do júri, destacou a forma como Greta conseguiu mobilizar as gerações mais jovens e a sua tenacidade na luta contra as alterações climáticas.