sexta-feira, 20 de junho de 2025

Exposição de Rui Ochoa “Macau: Os Últimos Dias da Administração Portuguesa”



É já no próximo dia 26 de junho, às 18 horas, que será inaugurada na Galeria de Arte do Casino Estoril a exposição “Macau: Os Últimos Dias da Administração Portuguesa”, com fotografias de Rui Ochoa. Trata-se de uma iniciativa da Estoril Sol e da Fundação Jorge Álvares. Curadoria de Elisa Ochoa. A entrada é gratuita.

A exposição “Macau: Os Últimos Dias da Administração Portuguesa” reúne cerca de 50 fotografias captadas maioritariamente em dezembro de 1999, quando Rui Ochoa esteve em Macau como fotojornalista ao serviço do jornal Expresso. 



Entre os registos mais marcantes encontram-se momentos como a assinatura da Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau (Pequim, 1987), a última reunião do Governo Português do Território, a derradeira sessão da Assembleia Legislativa com a Administração portuguesa, o encontro de despedida do último Governador com o clero local, bem como os momentos solenes do arriar da bandeira portuguesa e o hastear da bandeira da República Popular da China e da nova Região Administrativa Especial de Macau, a 19 de dezembro de 1999. 

As imagens captadas testemunham não apenas o fim de um ciclo de quase cinco séculos, mas também o início de um novo capítulo na história de Macau.

A Fundação Jorge Álvares identificou, desde cedo, o elevado valor histórico, cultural e artístico desta exposição, considerando essencial que, após o seu término no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, não permanecesse inacessível ao público. O forte incentivo de visitantes e de várias personalidades ligadas a Macau reforçou a decisão de procurar dar continuidade à mostra. Neste contexto, surgiu o convite à Estoril Sol, que prontamente acolheu a iniciativa, reconhecendo o seu interesse e relevância.

As fotografias de Rui Ochoa, um dos mais destacados nomes do fotojornalismo nacional e atual fotógrafo oficial do Presidente da República, revelam não só aquilo que os olhos veem, mas sobretudo aquilo que a memória coletiva não deve esquecer.