sexta-feira, 20 de junho de 2025

Orquestra e Coro Gulbenkian em digressão



A Orquestra e o Coro Gulbenkian regressam à estrada neste verão com uma digressão que sublinha a sua versatilidade artística, a qualidade dos seus músicos e o seu compromisso com a descentralização cultural e o intercâmbio internacional. Com concertos em Portugal continental e na Cidade da Praia, em Cabo Verde, os agrupamentos apresentam-se sob a direção de diferentes maestros convidados e ao lado de solistas de reconhecido mérito.

A digressão tem início hoje, 20 de junho, no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, e prossegue a 21 de junho no Cineteatro António Pinheiro, em Tavira, com direção musical do maestro Clemens Schuldt e a participação da flautista Sónia Pais. O programa abrange um leque alargado de estilos e épocas, com obras de Kodály, Ibert, Carwithen, Barber, Strauss, Grieg, Puccini e Hindemith. A 23 de junho, o Coro Gulbenkian apresenta-se em formação a cappella, sob a direção de Inês Tavares Lopes, na Sertã (Casa da Cultura) com um programa intitulado Winds of Love.

No dia 12 de julho, no âmbito do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, a Orquestra atua sob a direção do maestro Miguel Sepúlveda, com a pianista Momo Kodama, num programa que inclui o Concerto para Piano em Sol de Ravel e a Sinfonia n.º 3 de Beethoven. No mesmo dia, o Coro Gulbenkian apresenta na Sé de Évora a Missa para Duplo Coro de Frank Martin.

A série de concertos continua no norte do país, com a maestra Izabelė Jankauskaitė e o violinista Bin Chao como solista: 17 de julho, Braga (Salão Medieval da Universidade do Minho); 18 de julho, Bragança (Teatro Municipal); e 19 de julho, Vila Real (Teatro Municipal). O programa inclui o Concerto para Violino n.º 1 de Paganini, a obra contemporânea Camelopardalis, de Andrea Tarrodi, e a Sinfonia n.º 4 de Beethoven.

Num encontro cultural de grande simbolismo, a digressão termina com dois concertos da Orquestra e do Coro Gulbenkian na Cidade da Praia (Cabo Verde), nos dias 25 e 26 de julho. Sob a direção de Rui Pinheiro, o programa tem como ponto central a interpretação do álbum Cretcheu, do músico e compositor cabo-verdiano Mário Lúcio, e inclui ainda a obra Ó Serpa, de Eurico Carrapatoso.