quinta-feira, 12 de junho de 2025

Quando a tristeza sabe amar



Valter Hugo Mãe escreve um tratado sentimental sobre a ausência e a urgência de continuar. Há livros que se leem com os olhos. Outros com o coração. Educação da tristeza lê-se com a alma toda.

Nesta, que é a primeira obra da coleção de não ficção Escola É Casa Aberta, Valter Hugo Mãe oferece-nos um conjunto de textos curtos, mas emocionalmente vastos, onde a perda se apresenta como herança porque «as pessoas que perdemos somam», lembra o autor, e somam à nossa memória, à forma como resistimos, à maneira como amamos depois de termos amado.

É um livro íntimo, como se nos fosse entregue em voz baixa. Sem gritos nem dramatismos, apenas de quem aprendeu que a tristeza faz parte do amor. Valter Hugo Mãe escreve sobre o luto, sim, mas com um humor finíssimo que acaricia a dor.

Educação da tristeza é uma celebração daquilo que fica quando tudo o resto parte. Para quem ainda sente, para quem ainda recorda, para quem ainda está disposto a amar, mesmo em falta.

A apresentação de Educação da tristeza terá lugar na Feira do Livro de Lisboa, no Auditório Sul, no dia 21 de junho, às 15:00.

O livro já se encontra disponível em todas as livrarias.

Sobre o Autor

Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países. Autor das obras: Educação da tristeza, Deus na escuridão, As doenças do Brasil, Contra mim (Grande Prémio de Romance e Novela - Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticos; A Desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As mais belas coisas do mundo, Serei sempre o teu abrigo e A minha mãe é a minha filha. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine. Com excepção da poesia, que tem chancela Assírio & Alvim, toda a sua obra está publicada pela Porto Editora.