A ilusão que amei, de Inês Teixeira Pinheiro, é um grito de alerta para todos aqueles que vivem relações tóxicas.
A autora estreia-se na literatura com um romance que tem por base a sua própria vivência. Mais do que um livro, A ilusão que amei é a história de todos aqueles que se apaixonam e se “perdem” por amor. Contado na primeira pessoa, quase como um diário, este é um livro comovente e profundamente honesto sobre o amor, o medo e a coragem necessária para quebrar o ciclo de violência que muitas vezes nos parece insuperável.
A narrativa acompanha a jornada de Leonor através de uma relação abusiva, desde a paixão inicial até uma verdadeira prisão emocional, plena de momentos de dor e desespero. À medida que a história avança, o leitor mergulha nos momentos de dúvida, no isolamento e na violência emocional exercida sobre a protagonista, que durante muito tempo se vê incapaz de se libertar das amarras impostas por um amor possessivo e castrador.
Com coragem e desassombro, Inês Teixeira Pinheiro oferece-nos um testemunho incontornável sobre a violência no namoro, uma problemática que tem vindo a ser profundamente discutida na sociedade portuguesa e que afeta muito mais jovens do que poderíamos imaginar.
O livro já se encontra disponível nas livrarias.
Sobre a Autora
Inês Teixeira Pinheiro sempre se viu rodeada de livros, passando os últimos anos dividida entre o rigor dos textos jurídicos e a liberdade da ficção, onde sempre encontrou um refúgio. Apaixonou-se pelas questões sociais durante o seu mestrado em Estudos Europeus e Globais, em particular pelas questões de género. Por acreditar que as palavras têm o poder de transformar realidades e que a ficção tem o propósito de dar voz às histórias que ainda não foram contadas, decidiu criar espaços onde a representatividade floresça e novas perspetivas possam surgir. Tendo morado em vários lugares, quer trazer pedaços de cada sítio para as suas histórias. Assim nasceu A ilusão que amei, a sua obra de estreia.