sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Prémios Shortcutz Lisboa 2025



O Shortcutz Lisboa anuncia prémio de 3.000€ para a Melhor Curta do ano e noite de festa na Casa Capitão, que se realiza a 16 de dezembro e contará com atuação de Samuel Úria e DJ sets de Armanda e LES LADS. A entrada é gratuita, mediante inscrição obrigatória. Bilhetes disponíveis online.

O Shortcutz Lisboa realiza no próximo dia 16 de dezembro, às 21h, na Casa Capitão, mais uma  entrega de Prémios, num ano simbólico em que celebra 15 anos de atividade. A cerimónia distingue o melhor das curtas-metragens portuguesas exibidas ao longo de 2025 e, pela primeira vez, atribui um prémio monetário de 3.000€ à Melhor Curta do ano, reforçando o compromisso do projeto com a valorização e a visibilidade do cinema português.

A noite contará com uma presença especial de Samuel Úria, que sobe ao palco da Casa Capitão, no Beato Innovation District, para um mini-concerto durante a cerimónia. Após a entrega dos prémios, a celebração prolonga-se com dois DJ sets: Armanda e Les Lads (Ricardo Mariano & Tiago Castro) , mantendo o espírito descontraído e festivo que define o Shortcutz Lisboa.

Uma edição que distingue talento e aproxima a comunidade
A edição de 2025 dos Prémios Shortcutz Lisboa conta com 13 categorias a concurso, às quais se juntam o Prémio Futuro, dedicado a novos talentos e iniciativas promissoras, e a distinção Figura Shortcutz, que reconhece instituições ou personalidades com contributos relevantes para o cinema português.

A cerimónia pretende sublinhar a energia criativa do setor, reunindo profissionais, emergentes e público num encontro que celebra o cinema de curta-metragem em todas as suas formas - da ficção ao documentário, da animação ao experimental.

Realizada anteriormente em espaços como o Clube Ferroviário, Cinema Nimas e MusicBox, os Prémios Shortcutz Lisboa são um momento único de encontro da comunidade cinéfila da cidade.

15 anos a mostrar curtas na noite lisboeta
Criado em janeiro de 2010, o Shortcutz Lisboa é uma mostra e competição semanal de curtas-metragens. Todas as terças-feiras, às 21h30, exibe dois filmes em competição e um filme convidado, sempre acompanhados de conversas entre o público e as equipas criativas.

Com mais de 1400 filmes exibidos ao longo de 15 anos, o Shortcutz Lisboa é hoje um dos maiores exibidores de curtas portuguesas no país e no mundo, afirmando-se como um espaço essencial de descoberta, formação de públicos e celebração do cinema português.

A cerimónia dos Prémios tem entrada livre, mas requer inscrição prévia, sujeita à lotação do espaço. Os bilhetes estão disponíveis online.  

Sobre Samuel Úria 
Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole. Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úria tem ganho notoriedade desde 2008. Da sua discografia “oficial” em nome próprio, para além do trabalho publicado no final de 2024, “2000 A.D.”, constam quatro LP e dois EP – “Canções do Pós-Guerra_solo”(2021); “Canções do Pós-Guerra” (2020); “Marca Atroz” (2018); “Carga de Ombro“ (2016); “O Grande Medo do Pequeno Mudo” (2013); e “Nem Lhe Tocava” (2009). Já na “não oficial” e associada à editora FlorCaveira, dois CD-R e um EP-R - “O Caminho Ferroviário Estreito”; “Em Bruto”; e a “Descondecoração de Samuel Úria”. A somar, colaborações nos projectos “Velhas Glórias”, “Ninivitas” ou “Maria Clementina”. A par de prestações ao vivo vibrantes e inesquecíveis, Samuel Úria destaca-se entre pares pela sua singularidade no uso da língua materna, as suas canções podem ser encontradas no repertório de Ana Bacalhau, Ana Moura, António Zambujo, Cindy Kat, Clã, Cláudia Pascoal ou Marta Hugon, consagrando-o como o mais interessante cantautor do século XXI. Ainda no campo da composição, teve oportunidade de ser responsável pela banda sonora da série da SIC “Prisão Domiciliária” e, para uma encenação de Sandra Barata Belo sob um conto de Afonso Cruz, compôs para a peça “Cochinchina”.