quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Ricardo Carriço & Amigos hoje no Casino Estoril


Ricardo Carriço apresenta-se hoje pelas 22h30 no Casino Estoril para protagonizar um concerto acústico. Ricardo Carriço convida a subir ao palco do Lounge D alguns dos seus amigos que são, aliás, intérpretes bem conhecidos do público. A entrada é livre.
Ricardo Carriço propõe, assim, uma noite entre amigos e de partilhas de experiências musicais, onde estarão em destaque vários êxitos do seu novo álbum, bem como alguns clássicos de Natal. 

O Casino Estoril, em parceria com a LR Portugal, acolhe este concerto especial que reúne os contributos musicais dos seguintes convidados: Fernando Cunha, Maria Anadon, Miguel Gameiro. Olavo Bilac, RichFellaz, Sofia Hoffmann e Tozé Brito.

Após o lançamento do seu primeiro EP, em 2014, e do seu álbum, em 2018, Ricardo Carriço pretende reforçar este seu novo caminho artístico na sua já longa carreira profissional, apostando num formato mais acústico e com novas sonoridades que irá dar origem, em 2019, ao seu novo álbum.

Noite de concerto "Arena Live" com Papillon no Casino Lisboa


Papillon será o protagonista, na próxima Segunda-Feira, 17 de Dezembro, às 22 horas, de mais uma etapa do ciclo de “Concertos Arena Live” no Casino Lisboa. Em concerto inédito, o intérprete sobe ao palco do Arena Lounge para apresentar as suas melhores composições, privilegiando os temas do álbum “Deepak Looper”, um conto autobiográfico produzido por Slow J. A entrada é livre.

Papillon é o nome de guerra de Rui Pereira, um dos novos valores da música urbana portuguesa e um quinto do notável grupo de hiphop, os GROGNation. Poeta da era moderna, Papillon mistura a sua escrita afiada ao ritmo e ao sentimento que lhe são inatos. O seu nome emergiu no cenário do hip-hop tuga com a participação memorável na Liga Knock Out. 

Como parte do colectivo GROGNation, já soma duas mixtapes, dois EPs e o álbum “Nada é Por Acaso”. Como artista a solo, já colaborou com nomes tão marcantes como, por exemplo, Profjam, Slow J e Charlie Beats. 

Em busca de novos projectos e desafios, Papillon estreou, este ano, a solo, o álbum “Deepak Looper”. Trata-se de um conto autobiográfico produzido por Slow J que já mereceu os aplausos do público.

Com um programa diversificado, os “Concertos Arena Live 2018” oferecem diferentes conceitos e estilos musicais no amplo espaço do Arena Lounge, o qual dispõe, aliás, de múltiplas soluções técnicas para originais actuações ao vivo.

Ciclo de “Concertos Arena Live 2018”

- 17 de Dezembro: Papillon
- 25 de Dezembro: Gospel Collective (Dia de Natal)
- 31 de Dezembro: The Gift (Réveillon)

Casino Estoril recebe os Calema


Com um registo mais acústico e intimista, os Calema estreiam-se, no próximo dia 30 de Março, a partir das 22 horas, no Casino Estoril. Os irmãos que conquistaram Portugal através da sua música e talento, sobem pela primeira vez ao palco do Salão Preto e Prata para interpretarem os seus principais êxitos.

O ano de 2018 assumiu-se como o grande ano de afirmação para os Calema que para além de serem nomeados para o Prémio Revelação pelos “Globos de Ouro”, foram, recentemente, convidados a participar no “Festival da Canção 2019”. 

No palco do Salão Preto e Prata, os Calema prometem, assim, um concerto intimista, onde desfilarão os seus maiores sucessos como, por exemplo, “desde Vai, “A Nossa Vez”, “Tempo”, “Regras” ou “Casa de Madeira”. Com muitas surpresas reservadas, este será um concerto único que promete contagiar os espectadores.

Flea Market volta para o Silo Auto em formato Car Boot Sale de Natal


Apontado, por centenas de pessoas, como um dos espaços favoritos para a organização da Feira da Pulga, o Silo Auto é um dos edifícios mais característicos da cidade do Porto. Ex-libris da arquitetura para uns, obra monumental para outros a verdade é que este edifício conta já com mais de 40 anos e ninguém lhe fica indiferente.  Será no 6º e 7º  andar deste edifício modernista que mais de 200 carros estacionados se transformarão em bancas vivas de compra venda e troca de qualquer tipo de objetos em segunda mão.

O Car Boot Sale  é um formato de feira de usados muito utilizado em Inglaterra e que permite concentrar num único local uma grande quantidade de vendedores de forma muito prática. Cada vendedor chega com o seu próprio carro, abre a mala e desde aí exibe o que tem para vender. O Silo Auto é desta forma o local perfeito para organizar este evento pois tanto vendedor como comprador poderá estacionar o seu carro sem problemas para visitar o Flea Market.  

Nos dois pisos do Flea Market  djs animarão a tarde, cada qual no seu piso e ao som de ritmos diferentes. Haverá também comida a cargo de alguns dos Food Trucks mais conhecidos da Invicta como é o caso da Combi, Besto of Mountain, Thapi e da Venham + Cinco.

O Flea Market é já um conhecido evento cultural, representativo da agitada agenda da cidade. O Flea Market é uma iniciativa original de Barcelona e representada em Portugal pela S.P.O.T. (Sociedade Portuense, Outras Tendências, Lda.). O Flea Market conta também com  o apoio da Câmara Municipal do Porto, através da Porto Lazer.

Sábado, 15 de Dezembro, entre as 13h e as 18h, no 6º, 7º andar do Silo Auto, na Rua Guedes de Azevedo nº148 /180, no Porto. 

Estreias de cinema de 13 de Dezembro de 2018


Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Homem-Aranha: No Universo Aranha

Miles Morales é um adolescente comum até descobrir que depois de ter sido picado por uma aranha, adquiriu superpoderes. Fã incondicional do Homem-Aranha, ele decide seguir-lhe os passos e dá início a uma vida dupla onde se dedica a capturar vilões e salvar pessoas em perigo. É então que lhe aparece o melhor professor que alguma vez poderia desejar: o próprio Peter Parker. Agora, para enfrentar um poderoso inimigo que ameaça destruir o mundo, Morales e Parker vão procurar todos os homens-aranha existentes nos diversos universos alternativos…
Produzido pela Columbia Pictures e Sony Pictures Animation, um filme de animação baseado na popular série de banda desenhada da Marvel, criada por Stan Lee e publicada pela primeira vez em 1962. A realização fica a cargo de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, segundo um argumento co-escrito por Rothman e Phil Lord. Na versão original, este filme conta com as vozes de Shameik Moore, Hailee Steinfeld, Mahershala Ali, Jake Johnson, Liev Schreiber, Brian Tyree Henry, Luna Lauren Velez e Lily Tomlin.



Aquaman

Fruto do amor entre um humano e a rainha da Atlântica, Arthur Curry viveu toda a sua vida na superfície terrestre. Com uma estranha capacidade de comunicar com criaturas aquáticas e manipular marés, ele sempre se sentiu diferente de todos em seu redor. Até que um dia é contactado por Mera, uma jovem atlante que lhe diz que Orm, seu meio-irmão e actual rei da Atlântica, está decidido a reunir os governantes dos sete mares e atacar o mundo à superfície antes que a poluição os destrua. Para o impedir, Arthur tem de assumir o trono, proteger o seu povo, e evitar uma catástrofe sem precedentes que ameaça a extinção de toda a vida na Terra…
Com realização de James Wan ("Insidious", "Saw", “The Conjuring”) e argumento de David Leslie Johnson-McGoldrick e Will Beall, uma história de acção e aventura que pega numa das mais carismáticas personagens do universo DC Comics, que já tinha aparecido em “Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça” e “Liga da Justiça” e ganha agora o seu próprio filme. Com Jason Momoa a interpretar o papel de Aquaman, o filme conta também com a participação de Amber Heard, Willem Dafoe, Patrick Wilson, Dolph Lundgren, Yahya Abdul-Mateen II e Nicole Kidman. 



Girl: O Sonho de Lara

Aos 15 anos, Lara sonha em tornar-se bailarina clássica. Quando é aceite numa prestigiada escola de dança, vê aí a oportunidade por que sempre sonhou. Porém, a disciplina rígida, associada às incapacidades físicas decorrentes de ter nascido num corpo masculino, vão ser um enorme teste de resistência para ela, que ainda atravessa o longo e penoso processo de terapia hormonal que a irá, finalmente, completar a sua transição para rapariga.
Vencedor do prémio “Caméra d'Or”, “Queer Palm” e Melhor actor (Victor Polster) no Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático que marca a estreia na realização do belga Lukas Dhont e cujo argumento, da autoria de Angelo Tijssens, se baseia numa história verídica.  O estreante Victor Polster dá vida à protagonista, um papel que lhe valeu o prémio de Melhor Actor na edição de 2018 do festival Queer Lisboa; Arieh Worthalter, Oliver Bodart, Katelijne Damen e Tijmen Govaerts juntam-se ao elenco. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Cláudia Nair e Victor Escaleira levam a Paris exposição «Mémoires d'une Identité»


Os artistas plásticos portugueses Cláudia Nair (autora das Marias Paperdolls) e Victor Escaleira vão expor «Mémoires d'une Identité» - trabalho artístico conjunto inspirado na azulejaria portuguesa - na 10ª Bienal do Carrousel des Métiers d'Art et de Créations que decorre, entre 6 e 9 de Dezembro, em Paris.
A dupla de criativos do Porto participa nesta exposição internacional com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), integrando um grupo de 13 marcas que foram selecionadas para representar Portugal.

Considerada a mostra mais importante da França dedicada à Arte, Design, Decoração e Artesanato, conta, nesta 10ª edição, com a participação de mais de 250 artistas, mais de 300 expositores, espalhados por uma área de exposição de 6 000m2, e onde são esperados mais de 30.000 visitantes.

De acordo com a organização, este ano, Portugal é o país convidado de honra: “Para celebrar a sua 10ª edição, a Chambre Régionale de Métiers et de l’Artisanat de Île de France (CRMA) convidou Portugal para país de destaque no Carrousel des Métiers d’Art et de Création 2018.”

A participação de Portugal está a cargo da AICEP, que organiza o espaço coletivo permitindo, desta forma, promover internacionalmente a oferta portuguesa de artesanato e aumentar a sua notoriedade junto de compradores, escritores, jornalistas e líderes de opinião franceses e internacionais.

Cláudia Nair - Designer e Autora do projeto artístico Marias Paperdolls
Abraça a arte de reciclar papel para construir bonecas artesanais que retratam cultura, património e personalidades. Cada peça conta uma história, defende uma causa, passa uma mensagem, tem ‘Alma e Identidade’.
As Marias Paperdolls enquadram-se num conceito criativo, contemporâneo e ambiental (material reciclado), e têm no ADN uma essência que gira em torno do universo feminino. Através das variadas e criativas ilustrações, as Marias Paperdolls contam histórias, são rosto e voz de mensagens pelo mundo. Espalhadas um pouco por todo o país, as Marias Paperdolls também já se internacionalizaram em países como Espanha, França, Itália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Áustria e Japão.

Victor Escaleira - Escultor
Abraça a arte de esculpir madeira, criando obras inspiradas no que o rodeia. Depois de uma passagem de cinco anos a trabalhar ao vivo a madeira numa companhia de teatro, no âmbito de feiras temáticas em Portugal e no estrangeiro, faz um interregno em 2010, voltando ao ativo em 2016, iniciando uma nova fase nos seus trabalhos.

Em 2017, onde foi co-autor da obra artística intitulada “Cápsula do Tempo” que foi concebida no âmbito das comemorações dos 180 anos do Município de Valongo.

Em Abril de 2018, em parceria com as Marias Paperdolls, expôs na Dinamarca a sua criação artística inspirada na azulejaria portuguesa. Em maio, as suas peças chegam ao Japão através da exposição "Interior Lifestyle" que decorreu em Tóquio. A participação resultou de uma parceria de colaboração entre a Associação Selectiva Moda, a marca Valongouro e as Marias Paperdolls.

Yolanda Soares no Centro Cultural Olga de Cadaval


Fantasia Lírica é um espectáculo lírico de paixão, romance, amor , encontros e desencontros. É um encantamento e uma provocação. Um enredo a dois. Ele, um cavalheiro. Ela, irreverente, sensual e provocante.Com grande força expressiva e vocal lírica onde a Ópera se funde com a canção ligeira e até com o Fado, numa sensualidade única. Uma fusão de cor vermelha. Latina. A cor do coração. No dia 1 de Fevereiro de 2019 no Centro Cultural Olga de Cadaval.



Impossível ao Vivo no Teatro Tivoli BBVA


Depois de 5 anos com Chaos e The Illusionists 2.0, chega Impossível ao Vivo! Em estreia absoluta, e antecedendo a digressão mundial que irá fazer em 2019, Luis de Matos apresenta Impossível ao Vivo no palco do Teatro Tivoli BBVA, de 12 de Dezembro a 1 de Janeiro.

Luis de Matos, o mais premiado mágico português, distinguido três vezes pela Academia de Artes Mágicas de Hollywood e o mais jovem mágico a receber o Devant Award, do The Magic Circle, volta a surpreender com uma viagem fantástica pelo maravilhoso mundo da ilusão onde o impossível se converte em realidade e os limites da imaginação são desafiados por completo.

Acompanhado por Joana Almeida, bailarina, assistente e única confidente de todos os truques, e pelos Momentum Crew, campeões mundiais de break-dance, Luis de Matos terá vários convidados em palco. Da Coreia Sul, estará Yu Hojin, o sul coreano que se está a tornar um símbolo nacional e cujo percurso é marcado pelos títulos de campeão do mundo na modalidade de manipulação no FISM World Championships of Magic e Mágico do Ano, atribuído pela Academia de Artes Mágicas de Hollywood. Aaron Crow, o “Mentalista Silencioso” que chega da Bélgica e cuja actuação é marcada pelo suspense, e com a surpresa como palavra de ordem. Por fim, os portugueses Tá na Manga, uma dupla de ilusionistas unidos pelo amor ao teatro e música, premiados em vários festivais internacionais, nomeadamente no “FISM World Championship of Magic” em 2012.

Impossível ao Vivo é um espectáculo que vai querer ver com família e amigos!


"Alva" de Ico Costa estreia em Roterdão


Alva, a primeira longa-metragem de ficção de Ico Costa, vai ter a sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, que se realiza entre 23 de Janeiro e 3 de Fevereiro 2019, na secção competitiva Bright Future.

Co-produzido pela Terratreme (PT), Un Puma (AR), La Belle Affaire Productions (FR) e Oublaum Filmes (PT) o filme conta a história de Henrique, um homem que vive sozinho no interior de Portugal, que após ter-lhe sido retirada a custódia das filhas, certo dia sai em busca da psicóloga encarregada do processo para obter algum tipo de vingança. A partir desse momento esconde-se na floresta por vários dias, tentando não mais que sobreviver.

Da filmografia de Ico Costa incluem-se as curtas Libhaketi (2012), Quatro Horas Descalço (2012), Corrente (2013), Antero (2014) e Nyo Vweta Nafta (2017), e o documentário Barulho, Eclipse (2017). O seu trabalho tem vindo a ser exibido em vários festivais, como Semana da Crítica em Cannes, Locarno, Roterdão, Roma, Cinéma du Réel, New Directors/New Films, Oberhausen, Jihlava, Vila do Conde, IndieLisboa, DocLisboa, entre muitos outros.

Super Bock Super Rock volta ao Meco


O Super Bock Super Rock não se guia pela superstição e, se for preciso, volta a um lugar em que já foi mesmo muito feliz. Sim, estamos a falar do reencontro entre o Meco e o Festival mais autêntico do verão. Com a praia ali ao lado e um ambiente ainda mais descontraído, a edição de 2019 prepara-se para ser uma das melhores de sempre. E, claro, também por causa da Música. Depois da confirmação de norte-americana Lana Del Rey, há talento britânico com viagem marcada para o Meco: The 1975 e Metronomy prometem conquistar o público português.

The 1975
Já se sabe que os ingleses são de confiança quando o assunto é entregar pop/rock feito com bom gosto, e Manchester é uma cidade que já traz consigo um selo de qualidade a esse nível. Os 1975 identificam-se com essa boa tradição britânica e são um dos projetos mais cativantes dos últimos anos. A escolha do nome não foi fácil (antes foram Talkhouse, The Slowdown, Bigsleep, Blind Tapes, Drive Like I Do…), mas acabaram por ficar 1975, um nome que parece combinar com o espírito da banda. O talento vem de Matthew Healy, Ross MacDonald, Adam Hann e George Daniel. O sucesso começou dentro do Reino Unido, mas as canções são tão boas que não demorou muito até que temas como “The City", "Chocolate" ou “Sex” conquistassem os corações indie de todo o mundo. A estreia em formato longa duração chegou em 2013, com o lançamento do disco homónimo. Em 2016, e depois de muita estrada, o segundo disco, “I Like It When You Sleep, for You Are So Beautiful Yet So Unaware of It”, viu a luz do dia. Este é um registo que que mostra o à-vontade da banda na manipulação de diferentes linguagens, indo do pop ao r&b sem perder a identidade, passando até por temas mais emocionais (e até comoventes) como “Nana” ou “She Lays Down”. O ano de 2018 trouxe mais um disco para os 1975: “A Brief Inquiry Into Online Relationships”. O sentido crítico está lá, cada vez mais afiado, e o ecletismo musical também, cada vez mais integrado na própria cosmovisão destes ingleses. A crítica está rendida – a exigente Pitchfork deu-lhe a classificação de 8.5/10, a revista Time coloca-o no seu top 10 de discos do ano, a DYI dá-lhe 5/5 descrevendo-o como “um retrato bombástico e imaculadamente construído da vida moderna”, para destacar apenas alguns – e as canções, essas, continuam uma maravilha, apesar dos riscos – basta ouvir “Love It If We Made It” ou “Sincerity Is Scary” para querer ouvir tudo o resto. E no dia 18 de Julho, no Super Bock Super Rock, não há como querer outra coisa.

Metronomy
Joe Mount, o líder dos Metronomy, não foi sempre a estrela indie que hoje conhecemos. Começou por ser um jovem de 25 anos, a tentar ser cool a todo o custo (e sem sucesso) e sem grandes expectativas de vida. As boas canções também nascem de circunstâncias deste género, e Joe Mount sempre foi bom a despertar emoções nos outros, até quando se começou a apresentar como DJ em certos clubes de Brighton. Seguiram-se outros projetos, mas o sucesso só chegou com os Metronomy. “Pip Paine (Pay the £5000 You Owe)”, o disco de estreia, passou despercebido, mas Joe Mount continuou a explorar o estúdio, empenhado em casar a eletrónica com a pop, quase sozinho e inspirado por nomes como Prince. “Night Out”, o segundo disco, ainda não correspondeu a uma explosão de popularidade ao nível do talento de Joe, o que só viria a acontecer com “The English Riviera”, editado em 2011. Os arranjos mais pop de composições como “The Look” e “Everything Goes My Way”, conquistaram o público e a crítica e colocaram os Metronomy na linha da frente das bandas indie com vocação para as pistas de dança. “Love Letters” seguiu o mesmo bom caminho e o último disco, “Summer 08”, editado em 2016, marca a chegada à idade adulta, com a coragem de abordar as sombras do passado, mas sem nunca perder a leveza que os caracteriza. Com muita memória e enamorado pela riqueza pop dos anos 80, a ironia britânica das letras não deixa o corpo imóvel: o convite à dança é subtil, mas irresistível. “Old Skool”, “Hang Me Up to Dry” e “Back Together” são canções para fixar, dançar e pedir já no dia 18 de Julho de 2019, na próxima edição do Super Bock Super Rock.

O primeiro lote de bilhetes já está à venda na Blueticket e locais habituais, com o passe de 3 dias ao preço do 105€ e o bilhete diário a 55€.