Um livro de ficção mas que aborda um tema bem real e infelizmente em grande crescimento. Trata-se do movimento Incel – Celibatários involuntários.
Os Incels definem-se como incapazes de encontrar um parceiro romântico ou sexual, apesar de desejarem ter, são frequentemente caracterizada pelo ressentimento, misoginia misantropia, autopiedade, auto-ódio, racismo.
Pelo menos quatro assassinatos em massa, resultando em um total de 45 mortes, foram cometidos na América do Norte por homens que se identificaram como incels ou que mencionaram nomes e escritos relacionados a incels em seus escritos privados ou na internet. As comunidades incels têm sido muito criticadas pelos meios de comunicação e pelos investigadores por serem misóginas, encorajarem a violência, espalharem visões extremistas e por radicalizarem seus membros.
Com o feminismo e o movimento #metoo a ganharem força, está a crescer igualmente uma rede digital de homens que odeiam as mulheres. Eles autodenominam-se «Incels», refugiam-se nos recantos mais obscuros da Internet e estão unidos no seu desejo de vingança contra as mulheres que nunca olharam para eles.
A norte de Estocolmo, uma mulher é encontrada morta no seu apartamento, num ataque brutal que aponta para um único suspeito. No entanto, quando a detetive Vanessa Frank assume a investigação fica com a sensação de que está em falta um elemento fundamental.
Quando a investigação começa a apontar para o possível envolvimento da sinistra rede de Incels nos crimes, Vanessa questiona-se se o ódio destes misóginos os poderá levar a um ataque em massa, imprevisível e num lugar supostamente seguro para as mulheres…