quarta-feira, 2 de julho de 2025

Clima já levou um terço dos portugueses a alterar planos de férias



Neste princípio de verão, a eDreams, a maior agência de viagens online da Europa, acaba de divulgar um novo estudo que revela que, com o aumento de fenómenos meteorológicos como vagas de calor, tempestades, incêndios florestais ou inundações, os portugueses estão cada vez mais atentos ao impacto do clima nas suas viagens.

Se o ponto mais positivo é que a grande maioria (69%) dos viajantes portugueses nunca foi afetada por eventos climáticos extremos durante as suas viagens, por outro lado um em cada três (31%) já se viu obrigado a alterar os seus planos de férias devido a condições meteorológicas adversas.

Destes últimos, alguns conseguiram fazer alterações às férias sem custos adicionais, graças a políticas de reserva flexíveis (15%), mas outros tiveram de pagar para mudar a viagem (11%); e uma pequena percentagem (5%) viu-se mesmo impedida de alterar os planos devido às condições inflexíveis da reserva. Perante este cenário, entende-se que a flexibilidade nas reservas deverá ser cada vez mais valorizada, permitindo-lhes enfrentar fenómenos que não podem controlar com mais segurança.

Por outro lado, os mais jovens parecem ser os mais sensíveis ao impacto do clima nas viagens: metade dos inquiridos entre os 18-24 anos (50%) já alterou ou quis alterar planos de viagem devido ao clima, comparativamente a uma pequena minoria entre os maiores de 65 anos (9%).

O que fazemos perante fenómenos climáticos que podem afetar as nossas férias?
Esta nova realidade está a influenciar cada vez mais o modo como os portugueses planeiam as suas férias. Segundo os dados da eDreams, quase um terço (29%) admite agora planear as viagens com mais cuidado em função das previsões meteorológicas, mesmo que isso signifique evitar as épocas altas. Para além disso, uma parte dos viajantes também tem vindo a privilegiar as chamadas “épocas intermédias” para escapar ao calor extremo (26%), e outros dão agora mais importância a contar com seguros de viagem ou políticas de cancelamento flexíveis (17%).

Quando confrontados com a possibilidade de condições meteorológicas extremas no destino de férias, a resposta é clara: a grande maioria (75%) dos portugueses estaria dispostos a mudar os seus planos de viagens. Destes, 40% admitiria pagar para reagendar a viagem; 35% só faria alterações se isso fosse gratuito ou incluído na reserva; e apenas uma minoria (8%) manteria os planos, mesmo se fossem esperadas condições climáticas adversas.

‘Coolcations’: tendência global começa a chegar a Portugal
A crescente preocupação com as temperaturas extremas tem levado a um aumento da procura por destinos com clima mais ameno nesta altura. De facto, segundo dados da plataforma da eDreams, a procura dos portugueses aumentou bastante, em comparação com 2024, para várias cidades europeias que são mais frescas no verão, como Rouen (+163%), Oviedo (+49%), Bilbao (+30%) ou Nantes (+27%).

Isto enquadra-se na atual tendência das ‘coolcations’ – ou seja, como dizíamos, a procura por férias em locais com temperaturas mais amenas, como alternativa ao calor intenso típico desta época. Os destinos a norte juntam-se assim a destinos de praia, como Barcelona, Funchal, Palma de Maiorca ou Ibiza, os mais reservados pelos portugueses para este verão de 2025.

Este é um fenómeno que tem vindo a ganhar força noutros mercados e parece agora começar a ganhar alguma força entre os hábitos dos portugueses, reforçando a importância que dão a planear as férias tendo em conta não apenas o destino, mas também o conforto térmico.

Com ou sem fenómenos climáticos no horizonte, não deixe de consultar o melhor e mais completo parceiro de viagens – a eDreams – para ter umas férias inesquecíveis!