quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Chantagem sexual, manipulação e logro: a guerra política do KGB e de Vladimir Putin



Subversão. Vigilância. Chantagem sexual. Logro. Falsificação. Intriga política. Estas são apenas algumas das técnicas que integraram o pacote de operações secretas perpetradas ao longo de cinquenta anos pelo KGB para desestabilizar o Ocidente. Ainda hoje aplicados pelo FSB – herdeiro da estratégia de ação e da paranoia do combate às «nações não amigáveis» da extinta agência de espionagem russa –, são também os componentes-chave da política externa de Vladimir Putin, ele próprio ex-agente do KGB e militante da noção de que guerra e política coabitam na mesma esfera.  

Em Manipulação – O KGB e as Democracias Ocidentais, que a Bertrand Editora faz chegar às livrarias a 20 de julho, o jornalista e historiador Mark Hollingsworth traça o retrato de uma agência de espionagem imune a qualquer tipo de responsabilização, cujas operações clandestinas continuam a assombrar o Ocidente.

Explorando a intervenção da Rússia na política ocidental ao longo de cinco décadas, Hollingsworth revela, numa extraordinária e criteriosa investigação, como o financiamento dissimulado de políticos, a desinformação, o recrutamento de agentes, o kompromat e a vigilância secreta continuam a desempenhar papéis fundamentais, nomeadamente na guerra da Rússia com a Ucrânia.

«Nada é mais perigoso para um Estado do que uma polícia política e um serviço secreto que percam a presença de espírito ao menor sinal de crise.» Sir Basil Thomson, Diretor de informações, Ministério da Administração Interna

«Não existe tal coisa, um antigo agente do KGB.» Vladimir Putin

Sobre o Autor

Mark Hollingsworth é um jornalista de investigação, historiador e autor de dez livros, entre os quais, Londongrad e os aclamados estudos sobre a família real saudita e o MI5, Saudi Babylon e Defending the Realm: Inside MI5 and the War on Terrorism. Trabalhou para o premiado programa World in Action da Granada TV e contribui regularmente para os periódicos The Times, Financial Times, Sunday Times, Guardian e Observer.