Aos 20 anos e com nove meses de carreira, cantautora luso-brasileira Blacci torna-se uma das grandes apostas da Universal Music de Portugal e da produtora Klasszik e evidencia-se no alinhamento das semifinais do Festival da Canção no dia 7 de Março.
A cantautora luso-brasileira de 20 anos, que é a grande revelação desta edição, já coleciona mais de 1,5 milhão de plays nas plataformas digitais. Blacci irá interpretar Mar no Fim, de sua autoria, composta especialmente para o festival. “Já me sinto vencedora por estar no Festival da Canção. Participar da seletiva para o Eurovisão ao lado de tantos outros artistas que admiro é um sonho”.
Tudo teve início em Maio de 2021, em plena pandemia. Blacci andava na Católica a cursar Ciência Política e Relações Internacionais, mas decidiu interromper o curso para dedicar-se à música. Começou a trabalhar com um grande amigo produtor que havia acabado de chegar de Londres. Nos últimos nove meses são já mais de setenta composições, uma participação no palco Ermelinda Freitas do Festival Nossa Lisboa, a primeira parte do concerto de Luiza Sonza no mítico palco do Capitólio, feats e parcerias com artistas portugueses e brasileiros, tais como Murta, Melim, Lukinhas, Max Viana e Vitão - e um contrato com a produtora Klasszik e com a editora Universal Music.
A música foi mais um mergulho de cabeça para a rapariga de Cascais, nascida no Rio de Janeiro, mas que desde os seis anos vive com seus pais e irmãos na terra de seus avós paternos e maternos. Na adolescência, destacava-se no desporto. Primeiro veio o Hipismo, em que competia em provas de saltos equestres. Depois decidiu trocar as competições de hipismo por outras no mar, sobre uma prancha de surf. Agora, o seu novo desafio é nas ondas da música, à qual se dedica como nos tempos de atleta. A próxima grande prova será participar deste icónico festival ao lado de nomes como Áurea, Agir, Cubita, Syro e Joana Espadinha, entre outros.
Seu primeiro êxito, “Eu Vou te Amar”, é um feat com Murta. Em seguida, vieram “Loko”, em agosto, e “Nada com ele”, editado no final de 2021 - ambos produzidos por Glatto.
“Sou luso-brasileira, mas sinto que sou mesmo do mundo, e minha música reflete quem eu sou, uma mistura de todas as influências que tenho”, afirma a artista que mistura pop, trap, R&B e outros ritmos. A versátil cantora, que também se apresenta no formato acústico, tem entre suas influências musicais Bille Eillish, Jack Johnson, Jorja Smith, Os Tribalistas, Beatles, Drake e Eminem.
A música que Blacci escolheu para o Festival é inédita e foi composta especialmente para ele: “Mar no Fim” é uma bela e atual balada romântica, pois versa sobre uma grande perda. A canção será interpretada pela própria autora, que irá cantá-la na língua portuguesa do Brasil. “Mar no Fim” traz em sua ficha técnica a participação dos músicos, arranjo e produção musical de Edu Monteiro, Liam Cole, Hits Mike, Gonçalo Malafaya e Iolanda Stego.
Blacci vem de família musical e sempre cantou e compôs desde criança - teve aulas de piano e aprendeu a tocar ukulele sozinha. Para além de adorar compor e actuar nos palcos, a jovem também tem uma outra paixão, o surf. “Estar no mar me conecta com o que realmente importa: com o planeta, e comigo mesma, com a minha essência”, revela.
Após o anúncio da participação no Festival da Canção,a sua agenda não para: já reuniu-se com Syro, passou dois dias num Writting Camp com produtores de Beyoncé e Sam Smith, onde realizaram também trabalhos em conjunto com Nenny e outros artistas portugueses. No início de fevereiro, gravou em Portugal com o brasileiro Vitão o videoclipe da música que compuseram em conjunto e que brevemente estará disponível em todas as plataformas.