quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Chamem-me Cassandra de Marcial Gala



Vencedor do Prémio Alejo Carpentier, do Prémio da Crítica para o melhor livro publicado em Cuba no ano da sua aparição e do Premio Ñ do Instituto Cervantes, o cubano Marcial Gala chega a Portugal
para a publicação de Chamem-me Cassandra.

«Deslumbrante», foi como o classificou o The New York Times. «Mais negro e resplandecente» do que Crónica de Uma Morte Anunciada, na opinião de Junot Diaz, Chamem-me Cassandra é um romance de iniciação e identidade. Rauli tem dez anos, vive em Cuba e sabe três coisas sobre si:

1) que nasceu no corpo errado;
2) que vai morrer aos 19 anos como soldado em Angola;
3) que é uma reincarnação da princesa de Troia, Cassandra, sacerdotisa de Apolo.

De compleição clara e delicada, quase feminina, dado à contemplação e ávido leitor dos clássicos, o protagonista de Chamem-me Cassandra tem o dom da profecia e a maldição de ninguém acreditar nele. Lírico e histórico ao mesmo tempo, este livro reconstrói o quotidiano da Cuba dos anos 1970 e a participação militar cubana na guerra civil em Angola.

Com tradução de Margarida Amado Acosta, chega às livrarias a 2 de fevereiro.

Sobre o Autor

Marcial Gala é um dos mais brilhantes narradores das Américas. Nasceu em Havana, em 1965. É romancista, poeta e arquiteto. O seu primeiro romance, A Catedral Negra, recebeu aclamação da crítica e o prémio Alejo Carpentier, em 2012, e o prémio da crítica para o melhor livro publicado em Cuba em 2012. Llámenme Casandra foi galardoado com o Premio Ñ, o prémio do Instituto Cervantes que distingue as personalidades com um trabalho de excelência na difusão internacional da língua espanhola. Gala vive entre Buenos Aires e Cienfuegos.