Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Venom: A Última Dança
Através de uma experiência malsucedida, o jornalista Eddie Brock tornou-se hospedeiro de um simbionte, um parasita alienígena que usou o seu corpo para chacinar todos os que com eles se cruzavam e o transformou numa autêntica máquina assassina.
Tudo isso nos foi contado em “Venom” (2018), de Ruben Fleischer, e em “Venom: Tempo de Carnificina” (2021), de Andy Serkis, os dois primeiros filmes em nome próprio desta personagem fascinante, que encontrámos pela primeira vez no cinema no filme “Homem-Aranha 3”, de Sam Raimi.
Nesta terceira incursão – desta vez realizada por Kelly Marcel, que escreveu o argumento com o actor Tom Hardy – Eddie e Venom têm de enfrentar inimigos dos seus respectivos mundos: humanos que os querem eliminar e simbiontes que chegam à Terra para causar o caos.
Com Hardy novamente a personificar Eddie Brock/Venom, o filme é interpretado também por Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham.
Goodrich
Andy Goodrich tinha a vida mais ou menos controlada até a mulher decidir internar-se durante 90 dias numa clínica de reabilitação para toxicodependentes. Apavorado sobre o que fazer para gerir o trabalho, a casa e os dois filhos pequenos durante aqueles três meses, ele encontra apenas uma solução: pedir ajuda a Grace, a sua filha de 27 anos, fruto do primeiro casamento.
Apesar de relutante, Grace concorda em ajudá-lo neste momento delicado. Mas assistir a toda a dedicação e carinho do pai em relação aos irmãos mais novos vai reacender nela o trauma de abandono com que cresceu e que julgava ter superado.
Uma comédia romântica realizada e escrita por Hallie Meyers-Shyer (“Uma Casa Cheia”) que conta com Michael Keaton, Mila Kunis, Andie MacDowell e Carmen Ejogo.
O Jogo da Rainha
A história centra-se em Katherine Parr (1512-1548), a sexta e última mulher de Henrique VIII (1491-1547), rei de Inglaterra. Quando o monarca regressa da guerra com pensamentos paranóicos, a rainha compreende que se arrisca a ter o mesmo fim que as cinco anteriores esposas do marido, duas delas mandadas decapitar por suspeitas de infidelidade.
A história centra-se em Katherine Parr, a sexta e última mulher de Henrique VIII, rei de Inglaterra, com quem ele se casou em 1543. Quando o monarca regressou da guerra com pensamentos paranóicos, ela compreendeu que se arriscava a ter o mesmo fim que as cinco anteriores esposas do marido, duas delas mandadas decapitar por suspeitas de infidelidade.
Enquanto tentava a todo o custo cumprir com as obrigações de rainha regente, Katherine viu-se a lutar pela própria vida, enfrentando as desconfianças do rei e as várias conspirações contra si. Esta mulher, conhecida pela sua inteligência e sensibilidade, acabou por ter uma influência benéfica sobre Henrique VIII nos últimos anos da sua vida e um papel preponderante na restauração da ordem da corte. Pouco tempo depois da morte dele, em Janeiro de 1547, Katherine casou-se com Thomas Seymour, vindo a falecer no ano seguinte, dias depois de dar à luz Maria, a sua única filha.
Este drama histórico esteve em competição em Cannes, onde teve direito a uma ovação de pé, e foi realizado pelo brasileiro Karim Aïnouz – também autor de Madame Satã (2002), Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2009), Praia do Futuro (2014), A Vida Invisível (2019), O Marinheiro das Montanhas (2021) ou Motel Destino (2024) – e escrito pelas irmãs Henrietta e Jessica Ashworth.
O argumento parte da obra "Queen’s Gambit", da escritora inglesa Elizabeth Fremantle, e conta com Alicia Vikander e Jude Law como protagonistas.