Referências do rock mundial, os Fischer-Z e os Gun apresentam-se, no próximo dia 25 de Outubro, no Casino Estoril. Os dois famosos grupos britânicos regressam ao Salão Preto e Prata com novos álbuns na bagagem e uma “setlist” infalível que reúne décadas de repertório. Trata-se de um programa, a não perder, a partir das 22 horas, com duas bandas icónicas que ocupam um espaço próprio no panorama da música internacional.
Fischer-Z
Fischer-Z é o projecto que John Watts criou enquanto estudante de psicologia e após vários estágios em clínicas psiquiátricas, experiências que tornaram desde logo diferentes as temáticas das suas canções.
E, surpreendendo a indústria, várias tornaram-se sucessos retumbantes em todo o mundo: “Marliese”, “So Long” ou “The Worker” são ainda hoje retratos sociais dos anos 80, verdadeiras fotografias sonoras de realidades que afinal perduram. E todas estiveram nos tops e foram cartões da MTV, ficando para sempre como marcas de uma época em que se descobria a “new wave”.
Ao longo de 40 anos John Watts continuou a lançar música tanto a solo como com os Fischer-Z, com quem lançou o álbum “Triptyc” em Abril deste ano. E, à semelhança de Taylor Swift ou Bryan Adams, regravou alguns dos seus sucessos para beneficiar mais dos direitos gerados pela sua obra.
Gun
Os escoceses Gun também regravaram “hits” como “Better Days”, “Don’t Say It’s Over” ou “Word Up” a primeira abordagem “rock” ao original do trio negro de “funk” Cameo. Mais tarde, os Korn fariam o mesmo, mas os Gun assumem que apesar do sucesso desde sempre com os seus originais, foi este o single que os estabeleceu como uma das mais poderosas atrações de palco do Reino Unido e os levou a digressões com os Rolling Stones, Bon Jovi e Def Leppard. E, no entanto, é o novo álbum “Hombres” que está a surpreender os media, com a Louder a dar-lhe 4 em 5, a Distorted Sound Mag e a All About Rock a atribuir-lhe 9 em 10 e, ainda, vários títulos a apontá-lo como finalista para os melhores do ano.
Já não é a primeira vez que os Gun provam ter 7 vidas e a força “rock” dos seus concertos é constantemente renovada pelas novas canções, pelas novas roupagens aos clássicos e pela simpática energia que a banda dos irmãos Gizzi partilha em palco.