A nova edição de Geografia Sentimental, de Aquilino Ribeiro, publicada a 16 de maio pela Bertrand Editora, vai ser apresentada a 25 de maio, no Panteão Nacional, na cerimónia de encerramento do Programa de Homenagens a Aquilino Ribeiro, organizado para assinalar os 60 anos da morte do escritor, um dos mais profícuos romancistas portugueses do século XX.
Publicado originalmente em 1951, Geografia Sentimental é um retrato da Beira Alta onde Aquilino nasceu e cresceu, dos seus «lugares, seres e coisas». Um cenário de paisagens deslumbrantes, onde cada pedra, monte e aldeia guarda uma história, o livro revela como a natureza moldou os beirões, fazendo parte da sua identidade.
A apresentação da obra vai acontecer pelas 17h30, na segunda parte da cerimónia no Panteão Nacional, e contará com intervenções do neto do escritor, Aquilino Ribeiro Machado; do presidente da Câmara Municipal de Sernancelhe, concelho onde Aquilino nasceu, Carlos Santos; da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues; e do prefaciador de Geografia Sentimental, o ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva.
Os prefaciadores das novas edições de Aquilino Ribeiro, que a Bertrand Editora tem vindo a publicar desde 2008, serão homenageados no início da cerimónia, um momento que contará com a participação do diretor do Panteão Nacional, Santiago Macias; do diretor editorial da Bertrand Editora, Eduardo Boavida; do presidente do município de Moimenta da Beira, Paulo Figueiredo; do presidente do município de Paredes de Coura, Vitor Pereira; e do presidente do município de Vila Nova de Paiva, Paulo Marques.
A entrada é livre.
Sobre o Autor
Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, concelho de Sernancelhe, em 1885, e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, nas palavras de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século xx. Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.