quarta-feira, 16 de julho de 2025

Novo Mercedes-Benz CLA Shooting Brake com tecnologia EQ – mais espaço para a inteligência



Apenas algumas semanas após a apresentação do novo CLA, a Mercedes-Benz apresenta o segundo modelo desta família de veículos completamente nova. O novo CLA Shooting Brake é o primeiro Mercedes-Benz elétrico disponível como variante station. Combina a elegância, desportividade e inteligência do CLA com muito espaço para passageiros e bagagem e ainda um elevado grau de versatilidade interior. Quer se trate de uma ida às compras semanal, uma viagem de férias com toda a família ou de uma viagem de fim de semana com amigos, oferece espaço para tudo o que necessita. A bagageira tem uma capacidade de 455 a 1290 litros. A bagageira dianteira iluminada tem mais 101 litros de capacidade. Pranchas de surf ou bicicletas podem ser facilmente transportadas no tejadilho graças às barras de tejadilho de série. A sua capacidade de carga é de 75 kg. E um jet ski ou dois motociclos podem ser facilmente transportados num reboque. A capacidade de reboque é de até 1800 kg (reboque com travões). Uma autonomia WLTP de até 761 km (CLA 250+ Shooting Brake com tecnologia EQ: consumo de energia em ciclo combinado: 12.7-15.2 kWh/100 km | emissões de CO2 em ciclo combinado: 0 g/km | classe de emissões de CO2: A) permite uma elevada adequação para deslocações diárias e viagens longas. O recarregamento para mais 310 km (WLTP) é concluído em 10 minutos. O lançamento no mercado europeu do CLA Shooting Brake com tecnologia EQ terá início em março de 2026.

Com o CLA Shooting Brake, a Mercedes-Benz leva para a era elétrica o conceito de combinar as proporções desportivas de um coupé de quatro portas, com mais espaço de carga e uma grande porta da bagageira. Este conceito celebrou a sua estreia em 2012 com o CLS Shooting Brake. Em 2015, a Mercedes-Benz estabeleceu-se com sucesso no segmento de modelos compactos com o primeiro CLA Shooting Brake.



Proporções desportivas com uma secção dianteira impressionante e um design da secção traseira exclusivo
O novo CLA Shooting Brake é idêntico ao CLA Limousine até ao pilar B. Isto significa uma superfície vidrada baixa, um design desportivo em forma de nariz de tubarão e uma grelha frontal com painel único com 142 estrelas LED iluminadas individualmente com visual cromado. Juntamente com os faróis LED MULTIBEAM opcionais e a faixa de luz, o painel iluminado com um padrão Mercedes-Benz contribui para a identidade inconfundível de todos os modelos da nova família de veículos. As óticas traseiras também apresentam um design em forma de estrela e estão ligadas por uma faixa de luz.

A linha do tejadilho do CLA Shooting Brake estende-se até à secção traseira com uma inclinação mais gradual. O teto panorâmico de uma única peça vidro estende-se continuamente desde a moldura do para-brisas até à secção traseira. O spoiler é pintado de preto no lado interior e na cor da carroçaria no lado exterior. Desta forma, transmite a impressão de que o teto de vidro se prolonga até ao vidro traseiro, acrescentando uma elegância única à secção traseira.


Teto panorâmico de grandes dimensões com céu estrelado iluminado
O grande teto panorâmico estabelece um novo padrão no segmento. Cria uma sensação de espaço excecionalmente generoso e aberto. Para proteger contra a radiação solar, é composto por vidro laminado de segurança com isolamento térmico e um revestimento refletor de raios infravermelhos e de baixa emissividade no lado interior. Isto reduz o aquecimento do interior do habitáculo no verão. No inverno, o revestimento de baixa emissividade reduz a perda de calor, refletindo o calor interior para o interior do habitáculo. Com 200 nanómetros, é mais fino do que um cabelo humano, que tem um diâmetro de cerca de 50 000 nanómetros.

O teto panorâmico está disponível opcionalmente com uma nova função. Com esta, a transparência do vidro pode ser alterada em 10 a 20 milissegundos. Os passageiros podem escolher entre transparente para uma vista desobstruída para cima ou opaco para mais privacidade. O estado opaco (leitoso) não só protege contra olhares curiosos do exterior, como também oferece uma melhor proteção contra o brilho da luz solar direta. É operado através de um menu correspondente nas definições do veículo na unidade central.

Como cereja no topo do bolo, o grande teto panorâmico é ainda iluminado. Pela primeira vez, está ligado à iluminação ambiente e proporciona um céu estrelado iluminado. 158 estrelas estão integradas na sua superfície de vidro, que pode ser iluminada na cor selecionada individualmente da iluminação ambiente. A luz é alimentada a partir da secção dianteira através de módulos LED. O céu estrelado é quase invisível durante o dia. Mas no escuro, surpreende com uma experiência visual única, especialmente para os passageiros traseiros. Convida a recostar-se e relaxar e também atrai a atenção do exterior. Em combinação com a nova assinatura luminosa nas secções dianteira e traseira, o teto de vidro iluminado confere ao CLA Shooting Brake uma aparência incomparável.


Mais espaçoso do que nunca – mais espaço para passageiros e bagagem
O teto mais comprido, com uma linha que se inclina suavemente até à secção traseira, oferece mais espaço para a cabeça no banco traseiro do que no CLA (+26 milímetros). O acesso ao compartimento traseiro também é ainda mais confortável graças aos recortes maiores das portas. Em comparação com o seu antecessor, o novo CLA Shooting Brake oferece mais espaço para a cabeça em cada um dos cinco bancos, graças a uma linha do tejadilho mais alta. O aumento para os passageiros traseiros é de sete milímetros. Nos bancos dianteiros, o aumento do espaço para a cabeça é de 14 milímetros, enquanto o espaço para as pernas aumentou 11 milímetros.

O novo CLA Shooting Brake é 35 milímetros mais comprido (4723 milímetros) e 27 milímetros mais alto (1469 milímetros) do que o modelo anterior. A distância entre eixos foi aumentada em 61 milímetros para 2.790 milímetros.



Os bancos podem ser rebatidos na proporção de 40:20:40 de série. Esta configuração permite aumentar o volume da bagageira para até 1290 litros. Juntamente com a bagageira dianteira de 101 litros de capacidade, o novo CLA Shooting Brake oferece mais volume de carga do que o seu antecessor. O modelo está equipado de série com porta da bagageira elétrica EASY-PACK para facilitar o carregamento e o descarregamento da bagageira. A função KEYLESS-GO com HANDS-FREE ACCESS também está disponível como opção. As barras de tejadilho com design elegante também fazem parte do equipamento de série, enquanto um gancho de reboque está disponível como equipamento opcional. O CLA Shooting Brake pode rebocar até 1500 kg com tração traseira e até 1800 kg com tração integral – uma capacidade de reboque considerável para um veículo elétrico deste segmento.

Com chancela da Bertrand, a poesia de Fernando Pessoa vai à conquista de novos leitores em inglês



Com quase trezentos anos de história e um catálogo que atravessa séculos de cultura, a Bertrand Editora lança a obra de Fernando Pessoa em língua inglesa. I Am the Size of Whatever I See é uma seleção cuidada e representativa da poesia de Fernando Pessoa, que reúne poemas do próprio autor e dos seus três principais heterónimos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

Esta edição, traduzida pelo poeta e premiado tradutor literário Calvin Olsen, pretende levar a obra de Pessoa a novos leitores e públicos internacionais, mantendo a qualidade literária e a sensibilidade poética dos textos originais. Olsen, que leciona atualmente na Ohio State University, tem vindo a destacar-se no panorama da tradução contemporânea pela sua capacidade de recriar, em inglês, a complexidade e musicalidade de grandes autores da literatura portuguesa.

Publicada pela Bertrand Editora, uma das editoras mais antigas da Europa em atividade, esta edição em língua inglesa assume-se como uma porta de entrada ideal para quem quer descobrir — ou redescobrir — a riqueza do universo de Pessoa.

I Am the Size of Whatever I See celebra o génio universal de Fernando Pessoa e reforça o compromisso da Bertrand Editora com a promoção da literatura portuguesa além-fronteiras.

A obra chega às livrarias no dia 17 de julho.

Vai de férias? Não arrisque a segurança da sua casa



Apesar de uma ligeira redução nos últimos anos, Portugal continua a registar cerca de 44 assaltos a residências por dia, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI). Com a chegada do verão e muitas casas temporariamente desocupadas, a videovigilância tornou-se uma das soluções mais procuradas para proteger bens e garantir tranquilidade durante as férias.

Em 2024, a PSP registou mais de 6.500 furtos em residências, a maioria durante os períodos de ausência dos moradores, principalmente julho e agosto e Natal e Ano Novo. Ainda assim, apenas 4% das casas portuguesas estão equipadas com sistemas de segurança, segundo estimativas do setor. Um número preocupante, sobretudo em zonas residenciais afastadas ou destinos turísticos.

“A videovigilância deve ser integrada numa estratégia de segurança mais ampla. Quando associada a uma central recetora de alarmes, permite a monitorização em tempo real e a ativação imediata de protocolos de resposta. Além disso, estes sistemas podem ser alugados temporariamente, oferecendo flexibilidade para necessidades de segurança pontuais ou sazonais”, explica Miguel Ferreira, CEO da COPS, empresa especializada em segurança privada.

As soluções atuais ultrapassam a simples gravação de imagens: incluem sensores de movimento, alertas em tempo real, ligação a centrais operacionais 24/7 e equipamentos discretos, acessíveis a particulares e condomínios.

Além da tecnologia, é essencial garantir o cumprimento da lei. Em Portugal, a instalação de sistemas de videovigilância está sujeita a regras claras: 
  • É obrigatório informar da presença de câmaras com sinalética visível;
  • As imagens devem ser armazenadas de forma segura e só pelo tempo legal permitido;
  • Não é permitido filmar espaços públicos ou propriedades vizinhas sem autorização;
  • A instalação em condomínios requer aprovação por maioria qualificada dos condóminos.
“A segurança não deve ser pensada apenas como reação ao crime, mas como prevenção. A videovigilância é hoje uma ferramenta acessível e eficaz para todos os que querem proteger o que é seu”, conclui Miguel Ferreira.

Noite de homenagem aos Genesis com “The Lamb Lies Down on Broadway” no Casino Estoril



É no âmbito de uma tournée europeia que a banda “The Watch” apresenta, a 2 de novembro, pelas 19 horas, “The Lamb Lies Down on Broadway” no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Trata-se de um espectáculo que celebra o 50º aniversário do lançamento do icónico álbum dos Genesis e que promete ser inesquecível para os verdadeiros fãs da mítica banda britânica.

“The Lamb Lies Down on Broadway” é uma obra-prima que será interpretada ao vivo com algumas curiosas narrativas sobre os mistérios do principal personagem, Rael, através da voz “Gabrialesca” do vocalista dos The Watch, banda de tributo aos Genesis. 

Estarão em palco excelentes músicos que asseguram um espectáculo de excelência e que transportam o público para um ambiente e oportunidade única de relembrar aquelas músicas que alguns presenciaram ao vivo, em 1975, quando os Genesis protagonizaram dois concertos memoráveis em Cascais.

São poucos os grupos que conseguem capturar o ambiente de rock progressivo dos Genesis, mas os The Watch conseguem-no. Experimente fechar os olhos e…lá está nos anos setenta, que saudades!

ZigurFest celebra 15 anos de liberdade e criação coletiva em Lamego



O ZigurFest está de volta a Lamego para celebrar 15 edições marcadas pela liberdade artística e reinvenção permanente. De 31 de julho a 2 de agosto, o festival reafirma o seu compromisso com a pluralidade, a inclusão e o território, apresentando um programa multidisciplinar que cruza música, artes visuais, performance e criação comunitária, sem nunca perder o diálogo com o património e a comunidade local.

Criado em 2011, o ZigurFest tem vindo a afirmar-se como um espaço de descoberta, colaboração e resistência cultural, e também de renovação, continuando a cumprir a sua tradição de não repetir artistas de edições passadas na programação. Este ano, o festival volta a apostar em parcerias com artistas e instituições locais, e em propostas que transformam Lamego num laboratório de criação e partilha.

O festival arranca oficialmente a 31 de julho, com a apresentação do programa (14h30) e a inauguração da exposição “Lá Está, o Sol” (15h00), fruto da residência artística de Bá Álvares e Oro Íris com a Associação Portas Prá Vida, com curadoria de Philippe Pires da Luz e apoio do Museu de Lamego. Esta colaboração estende-se ao design da edição: todos os materiais gráficos do festival partem de trabalhos dos utentes da associação. Uma parceria que pode ser levada para casa, através do merch que o festival terá este ano: t-shirts, totes e posters. 

O mesmo dia marca a estreia do ZigurFest em Cambres, com concertos de Evaya, Amijas e a apresentação do projeto de residência entre a Banda Marcial de Cambres e Jerry the Cat.

À semelhança dos últimos dois anos, voltam à aliança com a Fundação de Serralves para apresentar “De um ponto nasce o mundo”. Este workshop de Filipa Valente dialoga com a exposição “ecos, rastos, ritmos” (patente na Casa do Artista de Lamego) que reúne obras de Pedro Tudela e Jorge Pinheiro. O workshop irá decorrer no dia 31 de Julho, pelas 16h30, na Casa do Artista. A participação é gratuita e a inscrição será feita no dia, por ordem de chegada.

O workshop de criação musical "Furor Iminente" decorre ao longo dos três dias e está aberto à comunidade que goste de música, quer tenha conhecimentos musicais ou não. A apresentação final acontece no Palco Ponte, a 2 de agosto. As inscrições podem ser feitas através do site oficial do festival: www.zigurfest.com.

No mesmo espírito de abertura, regressa também a ZIGUR.FM, uma rádio temporária online, com chamadas abertas a criações sonoras (mixtapes, dj-sets, colagens, etc.) de todo o país. As submissões podem ser feitas através do formulário disponível no site oficial.

Entre os destaques desta edição surge também “Ocupação para o Fim do Mundo”, de Cárin Geada e Cristina Planas Leitão, uma criação encomendada pelo ZigurFest que ocupará diversos espaços do Teatro Ribeiro Conceição, podendo ser vivida pelo público entre as 21h00 e as 23h00 nos dias 1 e 2 de Agosto. Também a programação do Palco Ponte promete dar que falar, com os concertos de Van Der, I’A’V, Paulo Vicente 4tet (com Joana Guerra, Luís Vicente e Jerry the Cat) e Just Fish a acontecerem à beira do rio Balsemão, onde o público é convidado a mergulhar — no corpo e na escuta — numa experiência profundamente sensorial.

O icónico Palco Olaria volta a afirmar-se como ponto de encontro incontornável na noite de 1 de agosto, recebendo os concertos de Ideal Victim, Deambula e Spitbender. Já no dia 2 de agosto, todos os caminhos vão dar à Alameda, onde, sob as copas das árvores e o céu aberto, se celebra o encerramento do festival com os concertos de Rafeiro, bcc e Fidju Kitxora. 

Este ano, o ZigurFest reforça a acessibilidade com um serviço de pick-up exclusivo para cegos, com ponto de encontro no Teatro Ribeiro Conceição. O serviço pode ser requisitado via email: zigurfest@gmail.com. Os concertos de Rafeiro e bcc, no Palco Alameda, terão interpretação em Língua Gestual Portuguesa. 

O ZigurFest conta com o apoio da Câmara Municipal de Lamego. O programa completo, informações úteis e formulários de inscrição podem ser consultados em www.zigurfest.com.

“Pénis - Uma espécie de musical” contagiou de humor o público no Casino Lisboa



Foi na passada sexta-feira, que a comédia “Pénis - Uma espécie de musical” contagiou de bom humor os espectadores no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa. Com a habitual dose de irreverência, os actores Rui Santos, Dagu e Ricardo Castro protagonizaram, durante uma hora e meia, uma sucessão de diálogos com peripécias verdadeiramente hilariantes. O ciclo de representações renova-se, ainda, nos dias 18, 19, 25 e 26 de julho, a partir das 21h30.



Com um registo divertido, “Pénis - Uma espécie de musical” identifica e expõe mais do que nunca, todos os segredos, fragilidades e medos que os homens teimam em nunca assumir. 

O público tem a oportunidade de acompanhar o misterioso universo masculino de Guilherme e Henrique (Ricardo Castro e Rui Santos) dois irmãos, quarentões, que chegam ao ponto de contratar um carismático Coach (Dagu), que oscila entre o ríspido e a doçura espiritual, para esmiuçar o mais profundo fundo deles próprios e resolver uma depressão provocada por masculinidade tóxica ao ponto de conseguirem fazer "uma espécie de musical". 



terça-feira, 15 de julho de 2025

Podem a astrologia e as ciências sociais dialogar?



Psicóloga clínica com mais de quatro décadas de experiência profissional, Debra Silverman propõe uma reflexão crítica e provocadora sobre o papel da astrologia na compreensão da psicologia humana. Em Não Acredito em Astrologia, a autora dirige-se tanto a leitores céticos como àqueles que procuram compreender a sabedoria dos astros com maior rigor e profundidade.

“Não precisa de acreditar em astrologia – a astrologia acredita em si”, escreve Silverman nas primeiras páginas. Partindo das memórias de um passado de ceticismo, a autora apresenta uma leitura moderna da astrologia como uma linguagem simbólica com aplicação prática. Ao longo da obra, a autora desmonta mitos populares, afasta-se de leituras deterministas e demonstra como o mapa astral pode servir de recurso para o desenvolvimento pessoal, ao identificar padrões emocionais, comportamentais e relacionais.

Com uma linguagem clara, mas sem perder profundidade conceptual, Não Acredito em Astrologia desafia o leitor a reconsiderar o potencial de uma tradição milenar, muitas vezes subestimada ou caricaturada. A autora dirige-se, assim, a iniciantes e a leitores familiarizados com a astrologia, oferecendo um enquadramento prático, reflexivo e ancorado em décadas de observação clínica.

Não Acredito em Astrologia chega às livrarias a 17 de julho.

Sobre a Autora

Debra Silverman é mestre em Psicologia Clínica e tem mais de quatro décadas de prática em astrologia esotérica. Juntou estes dois saberes para aperfeiçoar o seu modelo terapêutico psicológico-espiritual inteiramente inédito. Fundou uma escola de Astrologia que formou já mais de 4000 pessoas e é autora do podcast I Don’t Believe In Astrology. 

“Neblina Cromática” no Taguspark o movimento das partículas de tinta



A exposição “Neblina Cromática” no Núcleo Central do Taguspark, de 17 de julho a 17 de setembro, mostra um conjunto de trabalhos onde RAF, pseudónimo de Rui Alexandre Ferreira, desafia o olhar a decifrar o que se esconde por trás da névoa de cor.

Entre o trabalho apresentado, destaca-se a peça “Neblina Cromática” que foi concebida e produzida no Taguspark, onde a técnica de pulverização e projeção de tinta reforça o efeito de névoa e a ideia de desfoque e indefinição. Aliando o conceito de velocidade que, também ele presente, reflete o movimento rápido/lento, aproximado/afastado, preciso/aleatório do gesto do artista ao pintar. Caracterizado pela expressão da tinta no objeto.

O artista plástico lisboeta, tem um percurso multifacetado que atravessa o design, a aerografia, a arte urbana e a cenografia. Formado pela Escola Artística António Arroio em Design de Equipamento e Realização Plástica do Espetáculo e o Mestrado em Escultura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, é dele a autoria da maior obra de arte urbana da Europa realizada por um só artista — um mural de 2800 m² na Alta de Lisboa.

Título: “Neblina Cromática’’
Local: Núcleo Central do Taguspark
Data da Exposição: 17 de julho a 17 de setembro (de segunda-feira a sábado, entre as 9H00 e as 19H00)

O clássico de Peter Wohlleben ganha uma nova vida



E se as árvores fossem mais do que simples organismos vegetais? E se comunicar, sentir e cuidar fizesse parte do quotidiano invisível da floresta? Estas são algumas das perguntas a que Peter Wohlleben dá resposta em A Vida Secreta das Árvores, agora adaptado a novela gráfica.

Baseada no bestseller homónimo, este livro dá corpo a uma perspetiva científica, mas profundamente humana, da vida das árvores. Através de ilustrações envolventes e textos acessíveis, o autor apela ao mergulho num ecossistema surpreendente, onde as árvores comunicam entre si através de redes subterrâneas de fungos, partilham nutrientes e emoções, e demonstram uma inteligência coletiva que desafia a visão tradicional da biologia vegetal.

Inspirado pelas descobertas mais recentes na área da ecologia florestal e pela sua própria experiência enquanto guarda-florestal, Wohlleben constrói uma narrativa que nos aproxima da natureza, levando-nos a repensar a forma como a protegemos. A Vida Secreta das Árvores alia informação rigorosa a um apelo urgente à preservação dos ecossistemas naturais e ao respeito pelo mundo vegetal – um universo silencioso, mas extraordinariamente vivo. 

A Vida Secreta das Árvores chega às livrarias a 17 de julho.

Sobre o Autor

Peter Wohlleben é guarda-florestal, apresentador de um popular programa de televisão e autor de vários livros sobre silvicultura e ecologia que, no seu conjunto, venderam já perto de um milhão de exemplares só na Alemanha e se encontram publicados em mais de 40 países. 

Concerto da banda bielorrussa Bi-2 com Orquestra Sinfónica no Casino Estoril



A banda de rock alternativo Bi-2 apresenta-se, no dia 19 de setembro, pelas 20 horas, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Trata-se de um concerto especial do grupo bielorrusso que será acompanhado por uma Orquestra Sinfónica. Com um registo diferente, a banda Bi-2 convidará o público a viajar pelos principais êxitos da sua carreira, não esquecendo as melhores composições do álbum "Hallelujah".

Os espectadores poderão assistir a uma surpreendente combinação do poderoso e contagiante som de rock da banda com os majestosos arranjos sinfónicos da experiente orquestra. 

Os principais êxitos da banda Bi-2 irão adquirir uma nova sonoridade graças à mestria da orquestra. Com um espaço cénico inspirado num design gótico de cariz algo enigmático, a atmosfera do concerto convida o público a mergulhar na magia da música dos Bi-2, proporcionando uma noite repleta de emoções.

O projecto Bi-2 com uma orquestra existe há cerca de 20 anos, tendo sido lançados, durante estas duas décadas, quatro álbuns de estúdio em colaboração com algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais. 

Com uma carreira iniciada, em 1985, em Babruisk, na Bielorrússia, a banda Bi 2 tem um percurso musical repleto de êxitos, tendo registado expressivas vendas e sucessos discográficos em vários países. A banda foi já distinguida com prestigiados galardões como, por exemplo, o MTV Russian Music Awards de Melhor Artista de Rock em 2007. 

Mestre dos Batuques vence Prémio Literário Manuel de Boaventura



Por decisão unânime do júri, Mestre dos Batuques, o mais recente romance de José Eduardo Agualusa, é o vencedor do Prémio Literário Manuel de Boaventura, que destaca «a riqueza intertextual do romance, reveladora da sua invulgar densidade literária». Com atribuição bienal, a edição deste ano contou com 201 obras a concurso, provenientes dos diversos países de língua oficial portuguesa.

«Trata-se de uma obra de evidente maturidade literária, na qual sobressai um apuradíssimo virtuosismo expressivo e estilístico ao serviço de um imaginário original e suficientemente instigante para problematizar questões fundamentais, especialmente as relações da história com a ficção sob pano de fundo do processo colonial português e não apenas», pode ler-se no comunicado divulgado pela organização do Prémio Literário Manuel de Boaventura, instituído e patrocinado pela Câmara Municipal de Esposende.   

A Quetzal Editores não podia estar mais feliz. José Eduardo Agualusa é uma das grandes vozes da nossa língua, um escritor que muito honra o nosso catálogo. «O Mestre dos Batuques é um dos grandes romances de José Eduardo Agualusa. Na atual literatura de língua portuguesa é muito raro haver esta conjugação perfeita de história, feitiço, mestiçagem, amor, paisagem, evocação de Luanda e do Huambo – e esta constelação de personagens que não nos largam», realça Francisco José Viegas, diretor editorial da Quetzal.

A entrega do prémio, no valor de 7500 euros, decorre em cerimónia pública em data a anunciar.

Sobre o Autor

José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura para crianças. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios literários, assim como os seus livros de contos e para crianças: o Grande Prémio de Conto APE, por exemplo, ou o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian. Na área do romance, foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, em 1998) e com o Independent Foreign Fiction Prize (por O Vendedor de Passados, em 2004); Teoria Geral do Esquecimento recebeu o Prémio Fernando Namora, em 2013; foi finalista do Man Booker Prize, em 2016; e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017. Mais recentemente, em 2022, José Eduardo Agualusa recebeu o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários da Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal de Loulé pelo livro O Mais Belo Fim do Mundo.  

A sua obra está publicada na Quetzal e traduzida em mais de trinta línguas. 

Estreias de cinema de 17 de Julho de 2025



Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:



Smurfs: O Grande Filme

Com o intuito de concretizar o Domínio Malvado Total, os feiticeiros Gargamel e o seu irmão Razamel, decidem raptar o Grande Smurf, deixando a aldeia dos Smurfs num tremendo alvoroço. Determinada a resolver a situação, com o apoio dos seus companheiros, a destemida Smurfina lidera uma missão de resgate. É assim que eles acabam na cidade de Paris, no mundo real, onde enfrentam diversos adversários, mas também encontram aliados inesperados, entre eles, Ken, o valente irmão do Grande Smurf e um grupo de Punzinhos.

Produzido pela Paramount Animation, Nickelodeon Movies e Nickelodeon Animation Studio, este é um “reboot” independente e actualizado aos dias de hoje da trilogia anterior, que incluiu os filmes “Os Smurfs” (2011), “Os Smurfs 2” (2013) e “Smurfs: A Aldeia Perdida” (2017). Realizada por Chris Miller e escrita por Pam Brady, esta nova aventura tem uma abordagem mais próxima do espírito original das bandas desenhadas da autoria do belga Pierre "Peyo" Culliford (1928-1992), o criador.

A versão original desta animação conta com as vozes de Rihanna (que também produz e interpreta as músicas originais), John Goodman, Nick Offerman, JP Karliak, James Corden, Natasha Lyonne, Dan Levy, Amy Sedaris, Nick Kroll, Octavia Spencer, Hannah Waddingham, Sandra Oh, Alex Winter, Billie Lourd, Xolo Maridueña, Kurt Russell e Maya Erskine. Já a versão portuguesa são Soraia Tavares, Ana Garcia Martins, Áurea, Eduardo Madeira, Nuno Markl, Rita Blanco a dar vida às personagens. 



Sei o Que Fizeste no Verão Passado

À saída de uma festa regada a álcool, cinco jovens têm um acidente de carro que resulta na morte de um homem. Em pânico, em vez de reportar o caso à polícia, decidem atirar o corpo ao rio e fazer um pacto: nunca mais mencionar aquela noite. Um ano depois, quando todos julgavam ter ultrapassado o risco de serem descobertos, cada um recebe uma carta com a frase: “Sei o que fizeste no Verão passado”. 

Depois de um encontro onde tentam descobrir a origem da ameaça, tornam-se rapidamente alvo de ataques violentos levados a cabo por um homem mascarado. Para surpresa de todos, percebem que uma tragédia semelhante teve lugar 27 anos antes, no que ficou conhecido como o Massacre de Southport. Desesperados, decidem procurar os dois únicos sobreviventes e recebem um conselho: “Apanhem-no antes que ele vos apanhe”.

Este novo capítulo da saga iniciada em 1997, significativamente mais violento do que os anteriores, é realizado por Jennifer Kaytin Robinson (“Alguém Especial”), que assina o argumento em colaboração com Sam Lansky, a partir de uma história original de Leah McKendrick. O elenco inclui Madelyn Cline, Chase Sui Wonders, Jonah Hauer-King, Tyriq Withers, Sarah Pidgeon e Billy Campbell, assinalando ainda o regresso de Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr. aos papéis que interpretaram no primeiro filme (e na sequela de 1998).



Corações Partidos

Na juventude, Jackie e Clotaire viveram uma relação apaixonada mas marcada por altos e baixos. Ela era calma, aplicada e com metas claras para a sua vida; ele cresceu numa família desestruturada, era impulsivo, revoltado e sempre envolvido em esquemas com gangues locais. Quando Clotaire é injustamente condenado e preso por um crime que não cometeu, Jackie segue com a sua vida. Doze anos depois, quando ele finalmente sai em liberdade e a procura, ambos percebem que os sentimentos que outrora partilharam nunca desapareceram por completo.

Em competição no Festival de Cinema de Cannes, uma história de amor dramática com realização de Gilles Lellouche (“Pequenas Mentiras Entre Amigos”), que assina o argumento em co-autoria com Ahmed Hamidi e Audrey Diwan. Adaptado do romance “Jackie Loves Johnser OK?” do escritor irlandês Neville Thompson, “Corações Partidos” teve 13 nomeações para os Césares, valendo a Alain Chabat o prémio de melhor actor secundário.
Adèle Exarchopoulos e François Civil assumem os papéis principais, assim como Mallory Wanecque e Malik Frikah, nas versões adolescentes de Jackie e Clotaire. Nos papéis secundários estão o já referido Alain Chabat, Vincent Lacoste, Élodie Bouchez, Benoît Poelvoorde, Raphaël Quenard e Jean-Pascal Zadi. 

Patricia Duarte protagoniza três concertos com entrada livre no Casino Lisboa



O Casino Lisboa oferece aos seus visitantes um extenso programa de animação musical no Arena Lounge. Patricia Duarte Duo estará em destaque na próxima quinta-feira, dia 17, a partir das 22h00, e posteriormente, na sexta-feira e no sábado, dias 18 e 19, pelas 22h55. A entrada é gratuita.

Serão três concertos intimistas onde a emoção, a expressão vocal e a palavra se encontram. Patrícia Duarte propõe uma viagem ao piano pelas suas maiores influências musicais, desde o Soul clássico ao mais contemporâneo, passando ainda por temas pop bem conhecidos do público português.

A vocalista Patricia Duarte será acompanhada ao piano, nos dias 17 e 18, por Rúben Alves e, no dia 19, por Diogo Vida.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Omnilab#6 - Laboratório Musical na Marinha Grande



O Omnilab é um projeto, destinado a jovens dos 14 aos 21 anos, que reúne os jovens talentos numa semana de residência artística, com o objetivo de fomentar a criação musical e proporcionar a experiência de viver em modo banda. Acontece no Serra - Espaço Cultural, num lugar dedicado à criatividade e experimentação artística. Neste mesmo espaço e com os mesmos objetivos, pretende-se que os jovens músicos tenham uma experiência imersiva na partilha de conhecimentos e na exploração de novas metodologias e experiências sonoras, a par da mentoria de profissionais da área.

Neste Omnilab#6, em colaboração com o Município da Marinha Grande e o Teatro Stephens, vamos dar prioridade aos candidatos que residam na Marinha Grande, porém, não é fator eliminatório.

Durante este período, terão o acompanhamento de dois profissionais da área da composição e produção – Filipe Rocha (The Legendary Tigerman, Sean Riley & The Slowriders, The Allstar Project, Cabrita) e Nuno Jerónimo (Jerónimo, Few Fingers, Nuno Rancho, e técnico de som em vários projetos). Juntos, embarcarão num processo criativo intenso, criando um tema original e reinterpretando uma música escolhida em conjunto.

E se de dia se trabalha na sala e no estúdio, à hora de jantar os jovens têm a oportunidade de receber convidados surpresa que são referências conhecidas na área musical. Nomes como Noiserv, Fernando Ribeiro, Susie Filipe, Nuno Calado (Antena 3), Unsafe Space Garden, Surma ou The Legendary Tigerman já se sentaram à mesa em edições anteriores, partilhando histórias, dicas e conhecimentos. Cada conversa trouxe novas perspectivas e inspiração, tornando a experiência ainda mais enriquecedora para todos.

Ao longo da semana, os participantes poderão desfrutar da agenda cultural local. Em edições anteriores, tiveram a oportunidade de visitar festivais como o Clap Your Hands ou o Ti Milha.

Até agora, 30 jovens passaram por esta experiência e, em poucos meses, alguns já estavam a atuar em festivais como A Porta, Ti Milha ou Clap Your Hands. Desta jornada nasceram quatro EPs em formato digital, dois videoclipes – realizados com o acompanhamento da Casota Collective – um vídeo documental e até um vinil, onde os protagonistas foram sempre os jovens participantes.

O Omnilab, que existe desde 2023, destaca-se pelo seu caráter experimental e inovador, funcionando como uma incubadora criativa. Ao longo desta semana, os participantes vivem uma experiência de capacitação artística e pessoal, potenciando as suas habilidades musicais e colaborativas.

Este é um projeto produzido pela Omnichord, com co-produção do Município Marinha Grande e Teatro Stephens, em parceria com o Serra - Espaço Cultural e cofinanciado pela DGArtes, República Portuguesa.

Laboratório Musical de 21 a 27 de Julho na Marinha Grande.

Dagu apresenta stand-up comedy “Go Go” no Casino Lisboa



O humorista Dagu actua, no dia 8 de outubro, a partir das 21 horas, no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa.  Com a sua habitual irreverência, Dagu apresenta, a solo, a stand-up comedy “Go Go”.

Em noite de puro humor, Dagu coloca uma série de questões ao público. E se o teu maior poder fosse simplesmente seres tu e fazeres a tua cena? Sem armaduras a amparar as inseguranças em rebuliço ou capacetes a proteger as emoções em erupção? 

Há quem faça pontos de situação escrevendo pensamentos soltos, enquanto completa uma paisagem bucólica. Dagu, por sua vez, escreve um solo de stand-up. Depois de verões em Saint-Tropez a juntar trocos para comprar uma casa no Cacém, Dagu estreia-se com “Go Go”, um espectáculo energético, explosivo, destilado e revelador.

Entre memórias de infância, sonhos esquecidos e confrontos com a realidade nua e crua, “Go Go” é uma bússola numa viagem que tem tanto de pessoal quanto de universal. O humorista leva-nos a dançar entre aquilo que fomos, quem fingimos ser e quem, afinal, sempre estivemos a tentar encontrar.  “Go Go” é uma ode à autenticidade e ao direito (dever!) de existir sem máscara.

Hannah Arendt: a pensadora de um passado sombrio que inspira um presente inquietante



Em dezembro de 2025 completam-se 50 anos sobre a morte da grande filósofa Hannah Arendt, mas os seus pensamentos são surprendemente atuais. Lyndsey Stonebridge entendeu que, não só vale a pena revisitá-los, como é mesmo recomendado. Escrito com paixão e autoridade, o livro Somos Livres para Mudar o Mundo faz luz sobre a vida e a obra de Arendt e mostra porque têm as suas ideias uma atualidade perturbante.

A violência e a instabilidade do mundo atual não foram estranhas a Hannah Arendt. Tirania, invasões, desencanto, a política da pós-verdade, teorias da conspiração, racismo, migrações em massa, a banalização do mal: na sua vida assistiu a tudo isso. Nascida na primeira década do século XX, Hannah Arendt fugiu da Europa fascista para reconstruir a vida na América, onde se tornaria uma das intelectuais públicas mais influentes – e controversas – do mundo. «Hannah Arendt é uma pensadora criativa e complexa; escreve sobre poder e terror, guerra e revolução, exílio e amor e, acima de tudo, sobre liberdade. Lê-la nunca é um mero exercício intelectual, é uma experiência», escreve Lyndsey Stonebridge na introdução do livro. 

Questionar – pensar – era a principal defesa de Arendt contra a tirania. Em vez das forças das trevas e da insanidade, propunha uma política de pluralidade, espontaneidade e desobediência. Amar o mundo, ensinava Arendt, significava ter a coragem de o proteger. Hoje, o mundo é palco de conflitos e discussões que mostram quão destrutiva e vulnerável pode a condição humana ser em simultâneo. «Um desencanto cínico em relação à política caracteriza o nosso tempo, tal como ocorreu no de Hannah Arendt, o mesmo se passando com um ódio incipiente pronto para ser dirigido contra tudo e todos. As teorias da conspiração florescem. A autocensura regressou. Muitos de nós estão sós. Agora, juntámos a realidade do apocalipse climático à ameaça do apocalipse nuclear.»

A autora conta que conheceu a obra de Hannah Arendt quando fazia pesquisa para sua pós-graduação, no final da década de 1980 e da Guerra Fria. «Mas foi apenas depois de me ter sentado a tentar compreender porque deveríamos estar a lê-la agora, na época de Donald Trump e Vladimir Putin, que me apercebi de que era da humanidade obstinada da sua criatividade feroz e complexa que poderia retirar as principais lições», escreve a autora. «O que se segue [o livro] é uma história de como Hannah Arendt veio a refletir sobre o seu próprio tempo, contada numa tentativa de pensar de uma forma mais provocadora e criativa sobre o nosso. É também uma conversa, por vezes combativa, entre o presente e o passado dela.»

Somos Livres Para Mudar o Mundo chega às livrarias a 17 de julho. 

Sobre a Autora

Lyndsey Stonebridge é professora de Humanidades e Direitos Humanos na Universidade de Birmingham e membro da British Academy. Os seus livros anteriores incluem Placeless People: Writing, Rights, and Refugees, que venceu o Modernist Studies Association Book Prize e foi considerado um Choice Outstanding Academic Title; The Judicial Imagination: Writing After Nuremberg, galardoado com o British Academy Rose Mary Crawshay Prize for English Literature; e a coletânea de ensaios Writing and Righting: Literature in the Age of Human Rights. É uma presença frequente como comentadora nos média.  Somos Livres para Mudar o Mundo foi finalista do PEN/Jacqueline Bograd Weld Award for Biography e do Orwell Prize for Political Writing.

Bares do Casino Lisboa com “Happy Hour” e “Lucky Meal”



O Casino Lisboa lançou duas promoções especialmente concebidas para os clientes dos seus bares. A “Happy Hour” está disponível no Arena Lounge, Play Bar e Baccarat Bar enquanto, mais recentemente, a “Lucky Meal” é uma sugestão, exclusiva, do Play Bar e Baccarat Bar inseridos nas áreas reservadas ao jogo.

Venha brindar à sorte e aproveite a “Happy Hour”, de segunda a quinta-feira, entre as 00h00 e as 01h00, com imperiais de 20cl, por apenas 1€, no Arena Lounge, Play Bar e Baccarat Bar.

O Casino Lisboa lançou, ainda, a campanha “Lucky Meal” que está disponível, diariamente, no Play Bar e Baccarat Bar. Os clientes que escolherem o menu “Lucky Meal” que inclui (bifana, imperial, batata frita e café), por apenas 10€, poderão usufruir da oferta de um promoticket no valor de 10€.



O Arena Lounge, Play Bar e Baccarat Bar continuam a surpreender os visitantes do Casino Lisboa com sugestivas promoções que complementam uma extensa Carta de bar. Com um elevado padrão de qualidade, os serviços de bar e cafetaria estão abertos durante o horário de funcionamento do Casino Lisboa. 

É de referir, ainda, que o Bar Arena Lounge oferece aos seus clientes um extenso cartaz de música ao vivo. Com uma rotatividade de quinta-feira a sábado, diferentes bandas sobem ao palco multiusos para interpretar composições bem conhecidas do público. Às sextas-feiras e sábados, o programa encerra sempre com um novo DJ que seleciona os melhores sets pela noite dentro.

Informações adicionais em:

O restaurante do Sesimbra Oceanfront Hotel tem uma nova carta



O restaurante MarLuso, situado no Sesimbra Oceanfront Hotel, acaba de revelar uma nova fase da sua identidade gastronómica, com a introdução de um conceito renovado que reforça a ligação à tradição culinária portuguesa. Sem abandonar a matriz criativa que lhe deu origem, o restaurante aposta agora numa cozinha com mais portugalidade, privilegiando produtos da costa atlântica e do vizinho Alentejo, e reinterpretando receitas típicas com o toque contemporâneo do chef José Faustino.



A nova carta representa uma evolução natural do conceito MarLuso, mantendo o espírito de descoberta e fusão cultural, mas aprofundando a ligação ao território. “Queremos trazer mais Portugal à mesa – mais mar, mais autenticidade, mais ligação ao que nos é próximo. Respeitamos os produtos locais e as suas origens, e elevamos as receitas tradicionais com técnicas modernas ou cruzamentos de sabores inesperados”, explica o chef.

Inaugurado em maio de 2024, o MarLuso foi concebido como uma homenagem à herança marítima de Portugal e à riqueza das trocas culturais que marcaram os Descobrimentos. O restaurante inspira-se na figura do navegador Sebastião Rodrigues Soromenho, explorador do século XVI que ligou os continentes através do Pacífico, e traduz essa essência numa experiência gastronómica que cruza tradição e inovação, agora com um enfoque mais claro nos sabores nacionais.



No novo menu, o peixe e os sabores do mar continuam a ser protagonistas, mas ganham novas roupagens. Pratos como o Filetes de robalo grelhados com molho de "bulhão pato" e arroz de coentros, ilustram bem esta abordagem: portuguesa, criativa, simples na origem, sofisticada na execução.

“O novo conceito MarLuso passa por realçar e enaltecer receitas tradicionais portuguesas, mas elevando-as ainda mais através de técnicas modernas e fusão de sabores. Respeitamos muito os produtos locais bem como a nossa costa e a proximidade com o Alentejo que nos acrescenta muito sabor, e que são uma mais-valia para esta nossa nova proposta.” – reforça Bruno Rocha, diretor de operações e desenvolvimento de comidas e bebidas da Highgate Portugal.

Com uma decoração minimalista e inspirada na natureza envolvente, o MarLuso continua a proporcionar uma atmosfera acolhedora, com vista para o Atlântico e serviço cuidado. Aberto apenas ao jantar, o restaurante propõe uma experiência à la carte que começa com snacks irresistíveis, passa por entradas surpreendentes, e culmina em pratos principais pensados para diferentes paladares. A carta de sobremesas e a seleção exclusiva de cocktails de autor, como o emblemático Pescador Sour, completam esta viagem de sabores.



Poké Bar: leve, fresco e com vista para o mar
Durante o dia, o Poké Bar, também localizado no hotel, oferece refeições leves com influência havaiana, japonesa e portuguesa, num ambiente descontraído e muita luz natural. Aberto todos os dias das 10h30 às 00h00, é o local ideal para quem procura uma refeição informal com sabor e frescura.



Sobre o Sesimbra Oceanfront Hotel
O Sesimbra Oceanfront Hotel, a primeira unidade cinco estrelas da região, oferece uma experiência de hospitalidade que une luxo discreto, conforto e uma ligação plena com a natureza e o mar. Com acesso direto à Praia da Califórnia e um compromisso com a sustentabilidade, o hotel e os seus espaços gastronómicos assumem-se como destino de eleição para quem procura autenticidade, bem-estar e sabor.



Gregório Duvivier celebra a sua ODE à Língua Portuguesa com uma digressão em Portugal que passa por 12 cidades



O comediante e actor brasileiro Gregório Duvivier percorreu o país com o seu espectáculo Céu da Língua, esgotando as salas por onde passou.

Nesta segunda passagem do espectáculo por Portugal, Gregório Duvivier mantém a génese do mesmo, explorando as idiossincrasias da língua portuguesa, seja na variante do Português do Brasil ou do Português de Portugal.

Desengane-se quem vai à procura apenas de stand-up comedy neste Céu da Língua, pois irá encontrar dramaturgia, poesia e música ao longo da mais de uma hora que dura o espectáculo.

O actor explora, e bem, as características da nossa língua e as suas riquezas — as metáforas, os sinónimos, entre muitos outros detalhes — demonstrando um profundo conhecimento e uma investigação rigorosa sobre o léxico português.

O "Cultura e Não Só" teve a oportunidade de assistir a um dos espectáculos apresentados em Lisboa e, perante uma sala lotada, Gregório Duvivier, vestido de Camões, conduz uma viagem intensa pela língua portuguesa. Leva-nos a reflectir sobre a sua complexidade verbal e temporal, as influências sofridas por outros dialectos que usamos no quotidiano — e dos quais já nem nos apercebemos. Mas será que sabemos realmente o que significam e de onde vêm?

Fica a pergunta, para que o nosso leitor possa descobrir numa próxima passagem deste espectáculo pelos nossos palcos — que esperamos que aconteça em breve.

Texto por Rui Costa em exclusivo para o "Cultura e Não Só".

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Sem planos para o próximo domingo?



Sem planos para o próximo domingo? O Álbum de Família do LeiriaShopping vai celebrar o verão. Com a chegada do Verão, nada melhor do que celebrar com um conjunto de atividades para toda a família! No próximo domingo, dia 13 de julho, o LeiriaShopping convida os mais pequenos a participarem em mais uma edição do “Álbum de Família”, desta vez com um sabor a praia e muito sol.

Entre diversão e momentos inesquecíveis para os miúdos, a edição do mês de julho do Álbum de Família irá promover um conjunto de jogos criativos, além de permitir aos mais novos criarem porta-chaves e verdadeiras obras de arte com conchas e tesouros da natureza.

O atelier vai decorrer das 11h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, na Entrada Sul, no Piso 0. Para participar, basta apresentar, à entrada, o QR Code da APP do LeiriaShopping.

Se ainda não tem planos para domingo, esta é a oportunidade para levar as crianças ao LeiriaShopping num dia que promete muita animação e criatividade!

Emma Donoghue convida a uma viagem ao passado a bordo de O Expresso de Paris



O mais recente romance da autora bestseller centra-se em duas mulheres que se cruzam de forma inesperada num comboio com destino incerto.  

Em O Expresso de Paris, a autora, que venceu um Óscar pela adaptação de O quarto de Jack, transporta-nos até à Europa do pós-Segunda Guerra Mundial, através de uma história cativante que decorre maioritariamente a bordo de um comboio.

A narrativa, publicada pela Porto Editora, acompanha duas mulheres, de passados distintos, que se cruzam numa viagem e se veem forçadas a confrontar as suas perdas, os seus segredos e o que significa recomeçar numa nova realidade. Ao longo da viagem, o leitor é confrontado com temas como o trauma, a identidade, a esperança e o poder transformador dos encontros fortuitos.

Com a habitual mestria narrativa e sensibilidade histórica, Emma Donoghue constrói um romance poderoso sobre empatia, redenção e os laços inesperados que se formam em momentos de transição.

A escritora volta assim a afirmar-se como uma das vozes mais relevantes da ficção contemporânea, unindo investigação histórica e profundidade psicológica numa obra que não deixa ninguém indiferente.

O Expresso de Paris já está disponível nas livrarias.

Sobre a Autora

Emma Donoghue nasceu em Dublin, em 1969. É duplamente emigrante. Passou oito anos em Cambridge, Inglaterra, a tirar um doutoramento em literatura do século XVIII, antes de se mudar para London, Ontario. Por outro lado, Emma Donoghue também migra entre géneros literários: escreve argumentos assim como novelas históricas e contemporâneas e contos. O seu bestseller internacional «O Quarto de Jack» foi finalista do Man Booker, Commonwealth e Orange Prizes e premiado com diversas distinções. A autoria do argumento para o filme «O Quarto» valeu-lhe uma nomeação para o Óscar de melhor adaptação de argumento original.

"Não Estás Lá" é a nova música de Baco



"Não Estás Lá" é a nova música de Baco, esta é uma visão renovada do Soul em português que já está disponível em exclusivo em todas as plataformas de streaming.

Depois de se estrear como artista a solo em abril com o aclamado EP “Túnel Kármico”, com mais de 25000 views no youtube, o cantor, compositor, produtor e multi‑instrumentista Baco acaba de lançar “Não Estás Lá” em exclusivo nas principais plataformas de streaming.

Misturando o R&B/Soul com um subtil toque de pop contemporâneo, “Não Estás Lá” reafirma a assinatura artística de Baco: produção apurada, groove quente e letras recheadas de sentimento que exploram as nuances da intimidade e da ausência. Tal como já é habitual em toda a sua discografia, o artista assumiu sozinho todas as frentes criativas — composição, escrita, instrumentos, voz, produção, mistura e masterização — consolidando‑o como um dos criadores mais completos e promissores da nova música portuguesa.

“Este single é a continuação natural da viagem iniciada em Túnel Kármico — um olhar para dentro, mas também um convite a dançar”, refere Baco.

Estreia ao vivo, hoje, no Tokyo, Lisboa

 “Não Estás Lá” ganhará vida pela primeira vez em palco, hoje, 11 de julho, no emblemático Tokyo, em Lisboa, num espetáculo que contará com DJ Set de Mike El Nite. Os bilhetes estão disponíveis em tokyo.com.pt.



Sobre Baco

Natural de Lisboa, Baco tem construído nos bastidores uma reputação sólida como produtor, músico e colaborador de nomes como X‑Tense, Slow J, xtinto, Cláudia Pascoal, João Maia Ferreira e Mike El Nite. Em abril de 2025 lançou o seu EP de estreia “Túnel Kármico”, marcando o início de uma carreira a solo que combina pop, R&B, hip‑hop e eletrónica com uma estética sonora vanguardista. O novo single “Não Estás Lá” reforça a sua versatilidade criativa e posiciona‑o como uma das vozes mais refrescantes da cena nacional.

Justino Delgado no LAV em Agosto



O cantor e compositor Justino Delgado apresenta-se em concerto no LAV a 9 de agosto. O artista da Guiné-Bissau, apelidado como “rei” da música guineense, está a preparar um grande show com inúmeros convidados.

O espetáculo tem já confirmadas as presenças dos artistas WJ Jamil, Binham Quimor, Bubakar Djamanka, todos da Guiné-Bissau.

Mas Justino convidou igualmente grandes nomes de outros países da lusofonia, como Juka, de São Tomé e Príncipe, e Titica, de Angola, ambos já confirmados para esta noite mágica.

A produção avança que mais surpresas estão a caminho, naquilo que se pretende que seja uma noite de união e celebração da música.

Justino Delgado
Por muitos chamado de “Jujú”, Justino Delgado tem 62 anos de vida e 45 de carreira. Nasceu no arquipélago dos Bijagós e desde cedo revelou dotes para a música. A partir da adolescência integrou várias bandas e depois seguiu carreira a solo. Entrou em digressões, publicou álbuns, recebeu prémios e a carreira cresceu.

É dono de inúmeros hits e de trabalhos míticos da música guineense. É apelidado de “menino de ouro” e expoente máximo da música guineense de todos os tempos.

Concerto
Os bilhetes para o concerto do LAV já estão à venda online com valores entre os 25€ e os 40€. Espetáculo tem previsão de início às 21 horas.

Este é o primeiro grande concerto de Justino Delgado desde a pandemia, daí que o espectáculo se chame “O Regresso do Rei”. A noite vai ser longa e inesquecível, com Dj’s, artistas da nova geração, folclore da Guiné-Bissau, entre outras atividades e manifestações culturais, que se espera durem até de madrugada.

Entre gerações, migalhas e memórias



Com muito humor e ternura, Sandwich, de Catherine Newman, chega pela mão da Singular, chancela do Grupo Porto Editora — uma história sobre família, menopausa e o caos doce das férias de verão.

Entre o cheiro a protetor solar, conversas à mesa e a fragilidade do tempo que passa, Catherine Newman serve-nos Sandwich, um romance onde a ternura e o humor se entrelaçam com a mesma naturalidade com que se fazem, desfazem e voltam a fazer as rotinas familiares. A história acompanha Rocky, uma mulher de 54 anos, que parte com o marido, os filhos adultos e os pais idosos para Cape Cod, no habitual refúgio de verão onde tudo parece igual — e onde, afinal, tudo está a mudar.

Neste delicado retrato de uma geração “sandwich”, espremida entre os cuidados aos pais e a nostalgia da maternidade, Newman oferece uma narrativa vibrante, escrita com uma honestidade crua e uma comicidade desarmante. É um romance sobre menopausa e memória, sobre casamentos longos e segredos antigos, sobre o amor que sobrevive ao caos — e que, por vezes, só encontra clareza entre o sal do mar e o silêncio de um fim de tarde.

Sandwich é o segundo romance adulto de Catherine Newman, após o sucesso internacional de We All Want Impossible Things. Colaboradora regular do New York Times, Oprah Magazine e Cup of Jo, a autora norte-americana volta a provar por que razão é considerada uma das vozes mais sensíveis e hilariantes da literatura contemporânea sobre a vida doméstica.

O livro já se encontra disponível nas livrarias.

Sobre a Autora

Catherine Newman é autora bestseller do New York Times, tendo escrito livros para adultos e jovens e também livros de atividades para crianças. Colabora regularmente com o New York Times, Real Simple, The Oprah Magazine, Cup of Jo e muitas outras publicações. Vive em Amherst, Massachusetts.

"O Encoberto" é a nova Peça de Teatro do Teatro Experimental de Cascais



O Teatro Experimental de Cascais estreia hoje mais um espetáculo, que terá lugar no Teatro Municipal Mirita Casimiro, irá estar em cartaz até 27 de Julho de 2025. Estará em cena de Terça a Sábado às 21h e Domingo às 16h.

Encenado pela atriz e encenadora Ana Nave, com dramaturgia de Miguel Graça, a escolha deste texto, que funcionará como Prova de Aptidão Profissional dos alunos finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais, deveu-se a vários fatores: o texto em questão é de uma autora portuguesa de reconhecido valor artístico e literário – Natália Correia, que sendo defensora da Arte e da Mulher, manteve uma forte amizade com Carlos Avilez, que já tinha encenado este texto há cerca de 40 anos com bastante êxito e enorme importância para o seu percurso profissional. Neste espetáculo, juntam-se aos atores da casa - Luiz Rizo, Teresa Côrte-Real e Sérgio Silva - trinta e oito jovens finalistas, num espaço de partilha único, que já é habitual e reconhecido neste espetáculo de verão no Teatro Experimental de Cascais.

“O Encoberto” conta a história de um ator, Bonami, que se faz passar por D. Sebastião. Apesar da narrativa ter o mito Sebástico como tema centralizador, Natália Correia não confinou a ação histórica à crise dinástica de 1580. Pelo contrário, o reinado filipino funciona apenas como paisagem simbólica da obra, uma vez que este se desvanece na intemporalidade do mito para dar espaço ao desenvolvimento de uma ação sobre um povo que vive numa situação de privações, impossibilitado de governar a sua própria vida.  A peça de Natália Correia escrita em três atos, transporta-nos a várias dimensões de metateatralidade, onde o tempo verbal aproxima o histórico do atual. Alimentado pela ironia, o texto tem uma certa ambiguidade, à medida que trabalha com o tempo real, que é o tempo da representação, e o tempo abstrato, que é puramente imaginário. Escrito por vezes em forma de poesia, evidencia ainda mais o tom irónico do texto, pontuado pela encenação em momentos cantados e de cabaré. A ficção e os factos históricos misturam-se, cruzam-se à medida que a ação na narrativa se desenvolve. Natália Correia consegue reunir mito e realidade, vida e representação em simultâneo.

A peça terá uma sessão reservada a uma conversa com o público, no dia 20 de Julho e ainda uma sessão com Língua Gestual Portuguesa, no dia 26 de Julho.