Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Aquaman e o Reino Perdido
Fruto do amor entre um humano e a rainha da Atlântida, Arthur Curry cresceu incógnito na superfície terrestre. Com uma estranha capacidade de comunicar com criaturas aquáticas e manipular marés, sempre se sentiu diferente de todos em seu redor.
Até que um dia foi contactado por uma jovem atlante que lhe disse que Orm, soberano da Atlântida e seu meio-irmão, estava a reunir os governantes dos sete mares para atacar o mundo à superfície. Para o impedir, Arthur teve de o enfrentar, assumir o trono e evitar uma catástrofe global.
Anos passados sobre esse evento, a tranquilidade da sua vida é abalada quando se vê obrigado a combater o vingativo Black Manta, detentor do mítico Tridente Negro, que possui uma força capaz de destruir o mundo. Na tentativa de proteger Atlântida e o resto do planeta, Aquaman sabe que apenas lhe resta uma alternativa: juntar forças ao seu meio-irmão Orm, o mais improvável dos aliados.
Com realização de James Wan, o australiano que assinou as sagas “Saw”, “The Conjuring” ou “Insidious”, uma história de acção e aventura que continua a história da personagem do universo DC Comics, criada por Paul Norris e Mort Weisinger em 1941.
Com Jason Momoa a assumir o papel de Aquaman (também listado como argumentista), o filme conta ainda com as interpretações de Patrick Wilson, Nicole Kidman, Yahya Abdul-Mateen II, Amber Heard, Ben Affleck e Jani Zhao, entre outros.
Som da Liberdade
Há já 12 anos que a missão de vida de Tim Ballard (Jim Caviezel), agente especial no Departamento de Segurança Interna norte-americano, se centra em desmantelar redes de tráfico de seres humanos, pedofilia e turismo sexual. Com a sua experiência e total dedicação, Ballard conseguiu infiltrar-se em dezenas de organizações criminosas que raptavam pessoas e as obrigavam a prostituir-se.
Depois de resgatar Miguel, uma criança vítima de tráfico sexual na Colômbia, Ballard fica a saber que a irmã dele foi deixada para trás. Cansado das burocracias que sempre restringiram a sua acção enquanto agente oficial, e empenhado em salvar a menina a todo o custo, decide abandonar o emprego nos EUA e embrenhar-se nos confins da selva colombiana.
Um filme sobre a horrível realidade do tráfico de seres humanos, com realização de Alejandro Monteverde (“Bella”, “Little Boy”) cujo argumento, seu e de Rod Barr, tem por base a verdadeira história de Tim Ballard. Mira Sorvino, Bill Camp, Cristal Aparicio e Javier Godino assumem as personagens secundárias.
Franco Amore (Pierfrancesco Favino), agente da polícia de Milão (Itália), está na sua última ronda antes da reforma, depois de 35 anos de total dedicação ao serviço e sem nunca ter disparado contra um homem. Mas com o fatídico assassinato de Dino, seu parceiro e melhor amigo, depressa essa noite se transforma na pior da sua vida, fazendo-o questionar tudo, inclusivamente as pessoas em quem sempre confiou.
Estreado fora de competição na Berlinale, um “thriller” sobre a máfia italiana e a corrupção policial, da autoria de Andrea Di Stefano, o actor transformado em realizador com “Escobar: Paraíso Perdido” (2014) e “O Informador” (2019).