segunda-feira, 22 de julho de 2024

Florestas impenetráveis e criaturas fantásticas



Entre Moscovo e Pequim, existe uma vasta extensão de território conhecida como Terras Ermas. A única forma de atravessar esta paisagem de vastas e impenetráveis florestas e criaturas incompreensíveis, sobre a qual se contam histórias misteriosas, é a bordo do Grande Expresso Transiberiano, uma maravilha da engenharia do século XIX. A viagem é perigosa, mas o comboio está sempre cheio. Nem mesmo os rumores de um estranho acidente,  que poucos conhecem ou sobre o qual ousam falar, afasta os passageiros.

Prestes a deixar a estação para mais uma viagem, o Transiberiano tem novamente todos os lugares reservados. Entre aqueles que estão prestes a embarcar na travessia das suas vidas estão Marya Petrovna, de luto pelo pai; Henry James, um naturalista à procura de redenção; Elena, que tem uma ligação especial com a região; e Weiwei, a criança nascida a bordo do comboio, que conhece de cor todos os seus cantos e recantos. Será que vão poder confiar uns nos outros? Será que vão conseguir atravessar as Terras Ermas?

Em Guia do Viajante Prudente Rumo às Terras Ermas, Sarah Brooks, vencedora do Lucy Cavendish Award da Universidade de Cambridge e do Northern Debut Award da Fundação New Writing North, desafia géneros, misturando elementos da literatura fantástica, gótica e de aventura, aos quais adiciona uma pitada de história. O resultado é uma viagem repleta de mistério e suspense, que agradará a diferentes leitores.

Sobre a Autora

Sarah Brooks vive em Leeds, na Inglaterra. Ganhou o Prémio Lucy Cavendish da Universidade de Cambridge em 2019 e o Northern Debut Award da Fundação New Writing North em 2021. Após passagens pela China, Japão e Itália, dedica-se aos Estudos Orientais na Universidade de Leeds, onde gere o Leeds Centre for New Chinese Writing. Guia do Viajante Prudente às Terras Ermas é o seu romance de estreia e será publicado por todo o mundo. Sobre o livro, a autora diz-nos que a semente para a escrita nasceu de uma viagem memorável que fez a bordo do Expresso Transiberiano quando era estudante, uma viagem cujas paisagens e aqueles que as habitavam permaneceram para sempre consigo – uma história que exigia ser contada.