Olga Merino é uma das escritoras mais relevantes do panorama literário espanhol e, a partir de agora, integra o catálogo da Quetzal, que publica o muito elogiado romance A Forasteira, com tradução de Margarida Amado Acosta, a 8 de agosto.
Distinguida com o Prémio Vargas Llosa, Olga Merino aventura-se no que podemos classificar como um magnífico western contemporâneo. Depois de uma juventude de excessos, Angie vive retirada numa remota aldeia do Sul de Espanha. Para os vizinhos, ela é uma pessoa estranha, sempre acompanhada pelos seus cães. A sua existência decorre na antiga casa da família, numa encruzilhada entre o presente e o passado, dividida entre os seus fantasmas e a memória de um grande amor de juventude.
A descoberta do corpo do mais poderoso proprietário de terras da região leva Angie a desenterrar velhos segredos de família e a descobrir o fio fatal de morte, incompreensão e silêncio que une todos os habitantes da aldeia. Angie sabe que, quando se perde tudo, não há nada que nos possam roubar – a sua força como personagem faz de A Forasteira uma história tensa e emocionante sobre a liberdade e a capacidade de os seres humanos resistirem ao tempo.
Sobre a Autora
Olga Merino (Barcelona, 1965) foi jornalista e correspondente em Moscovo, o que lhe permitiu escrever Cenizas Rojas, aclamado pela crítica. Publicou os romances Espuelas de papel e Perros que ladran en el sótano e, em 2022, as suas memórias russas em Cinco Inviernos. Em 2006, ganhou o Prémio Vargas Llosa. É colunista no El Periódico e é professora no Ateneu de Barcelona.