Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Harold e o Lápis Mágico
Quando uma história é escrita, o habitual é que as personagens fiquem presas ao papel. Mas o que aconteceu a Harold foi algo bastante inusitado. Nascido e criado dentro de um livro, ele tem um lápis mágico que materializa absolutamente tudo o que é possível desenhar. Um dia, decide que é chegada a hora de espreitar o mundo físico. Para isso, desenha uma porta para “lado de fora” e, acompanhado pelos seus dois melhores amigos, salta das páginas do livro de onde nunca tinham saído.
Felizmente para eles, no mundo real o lápis continua capaz de criar tudo o que necessitam, o que lhes vai facilitar muito a vida durante todo o tempo em que tentam perceber as regras das pessoas de verdade. Mas o problema surge quando Gary Natwick, um bibliotecário que ambiciona tornar-se escritor, se apercebe das potencialidades do objecto e decide roubá-lo.
Produzido por John Davis e realizado por Carlos Saldanha ("Idade do Gelo", “Rio” 1 e 2 e "Ferdinando”), uma comédia de aventura que mistura animação e imagem real. O argumento é da autoria de David Guion e Michael Handelman e tem por base o livro infantil homónimo escrito em 1955 por Crockett Johnson (1906-1975). A dar vida aos protagonistas estão Zachary Levi, Lil Rel Howery, Zooey Deschanel e Benjamin Bottani, entre outros.
Sobretudo de Noite
Na juventude, Vera (Lola Dueñas) deu o seu filho para adopção, passando o resto da vida a tentar recuperá-lo. Cora (Ana Torrent), que nunca conseguiu engravidar, optou por cuidar de uma criança sem família. Um dia as duas mulheres encontram-se. São ambas mães de Egoz (Manuel Egozkue), que está prestes a fazer 18 anos. Depois desse momento crucial na vida de cada um deles, nada será como antes.
Estreado no Festival de Cinema de Veneza, esta primeira incursão em longa-metragem do espanhol Víctor Iriarte é um drama sobre o trauma das 300 mil crianças retiradas às suas famílias de origem pelo Regime Franquista (1939-1975).
Balas e Bolinhos - Só Mais Uma Coisa
No ano 2000, Luís Ismael e a sua trupe de amigos surpreenderam toda a gente com uma pequena produção independente que alcançou um inesperado sucesso junto ao público. Quatro anos depois criaram uma segunda parte que fez com que cerca de 58 mil espectadores enchessem as salas de cinema portuguesas durante os meses em que se manteve em exibição. Em 2012, o sucesso repetiu-se com "Balas e Bolinhos - O Último Capítulo", que veio encerrar uma trilogia que se tornaria de culto.
Agora, Rato, Tone, Quim Culatra e Bino (Jorge Neto, Luís Ismael, J. D. Duarte e João Pires), o mais famoso grupo de "cromos" do Norte, são obrigados a regressar às origens, que é o mesmo que dizer às casas dos pais, e têm mais algumas coisas para dizer.