O dia 1 de novembro faz parte do imaginário coletivo há 270 anos. No dia em que Lisboa tremeu o mundo mudou e é isso o que o autor e historiador André Canhoto Costa mostra no livro Recordar 1755, que chega às livrarias a 30 de outubro, inserido na parceria entre a Quetzal e o Quake – Museu do Terramoto de Lisboa.
A partir da voz da cientista Mariana, Recordar 1755 reconstitui a história do Grande Terramoto de 1 de novembro de 1755, o fatídico dia em que Lisboa se afundou num turbilhão de água, fogo e devastação e mudou a história do Mundo. A cidade abanou e com ela incendiaram-se as ideias dos filósofos e a Ciência entrou nos carris do progresso. E da resposta ao Terramoto saiu uma das mais controversas figuras da história europeia, o Marquês de Pombal.
Recordar 1755, de André Canhoto Costa, conta a história do Terramoto como nunca foi contada, num panorama total: os vestígios da cidade antiga; o quotidiano dos lisboetas, das peixeiras às rainhas; a mais atualizada ciência sismológica; a polémica sobre as perdas e os impactos, as intrigas entre aristocratas, empenhados em salvar Lisboa projetando as suas carreiras políticas; os debates científicos do século XVIII e a épica e atribulada decisão de reconstruir Lisboa.
Sobre o Autor
André Canhoto Costa nasceu em Oeiras em 1978. Estudou na Universidade de Évora e concluiu a licenciatura na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Foi bolseiro no Instituto de Ciências Sociais e doutorou-se em História Económica no ISEG da Universidade de Lisboa. Publicou vários livros, entre os quais Os Vícios dos Escritores, 2017, e As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal, 2019. Escreve para a revista LER e tem desde 2017 uma rubrica semanal, «Crónicas Portuguesas», na RDP. Escreveu um dos volumes da coleção Portugal, Uma Retrospetiva (Público/Tintada-China, 2019). Participou na construção e integra o Conselho Científico do Quake – Museu do Terramoto de Lisboa. A Quetzal publicou o seu romance Como Sobreviver depois da Morte e o extraordinário ensaio A Corte das Mulheres.
