quarta-feira, 12 de novembro de 2025

O novo livro de José Tolentino Mendonça: um guia para esperança



«Chegará o momento em que compreenderemos que sabedoria é amar tudo», escreve o Cardeal José Tolentino Mendonça, que convida a refletir sobre a vida, o amor, a morte, o perdão e tantos outros temas, no novo livro, Para os Caminhantes Tudo é Caminho, que chega às livrarias a 13 de novembro.

Com uma obra ensaística belíssima, cuidada e atenta, que tem vindo a publicar na Quetzal desde 2017, o atual responsável da Santa Sé pelos assuntos de Educação e Cultura interpela neste livro a esperança e a desistência, a necessidade de silêncio e a urgência de espaço interior, enumerando as razões para estarmos vivos e despertos para a grandiosidade do mundo. «É saudar os dias sem esquecer a importância das horas; contemplar as grandes torrentes sem deixar de agradecer cada gota de orvalho; estimar o pão sem, no entanto, esquecer o sabor das migalhas.»

No seu tom simultaneamente confessional e poético, as reflexões de Tolentino Mendonça orientam na procura individual de um caminho e na capacidade de transformar as expectativas em esperança – uma arte que a vida nos pede. Um guia para a perplexidade.

Sobre o Autor

Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu na ilha da Madeira, Machico, em 1965. Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018. Foi responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano, tendo sido nomeado Cardeal em 2019. Em 2022 foi escolhido pelo Papa Francisco como prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé. Desde 2017, a sua obra ensaística é publicada na Quetzal. Tem sido distinguido com vários prémios, entre eles o Cidade de Lisboa de Poesia (1998), o PEN Clube de Ensaio (2005), o Res Magnae (Itália, 2015), o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE (2016), o Grande Prémio APE de Crónica (2016) e o Capri-San Michele (Itália, 2017), o Prémio D. Diniz (2022), o Prémio Francisco de Sá de Miranda (2023), o Prémio Pessoa (2023) e o Prémio Eduardo Lourenço (2025).