sexta-feira, 20 de maio de 2016

Adriano Moreira diz que é fundamental ter 'futuro com memória'


Através da sua experiência e das lições da História, o autor faz uma radiografia sábia do contexto estratégico mundial, analisando os conflitos com as suas agulhas próprias: a política internacional e nacional, as parcerias, a importância da diplomacia, os objetivos do milénio, a crise do globalismo e a especificidade dos países que entram neste tabuleiro de contornos incertos: EUA, Rússia, Ucrânia, China. Percorre também as áreas nebulosas da Europa e de Portugal e os horizontes de futuro.

No primeiro capítulo a reflexão recai sobre a nova desordem mundial, desde a especificidade chinesa ao mundo árabe, para logo se dedicar ao futuro da Europa (o alargamento da União, as hesitações europeias, as fronteiras de interesses).

O capítulo 3 centra-se nas ameaças ao nosso mundo, nomeadamente na islamofobia, na emergência militar e no prenúncio da pobreza, entre outros, enquanto no seguinte é feito um ponto de situação sobre o estado das coisas. Por fim, os capítulos 5 e 6 formam um par. O primeiro tem por título O Mundo Único e a Terra, Casa Comum dos Homens e o último O Credo dos Valores. 
Futuro com Memória reúne assim um conjunto de observações do reconhecido jurista, político, estadista e professor universitário português para quem, “em nome da paz, é necessária ter memória em vista de futuro.”