quarta-feira, 27 de julho de 2016

Fredo - Ricardo Fonseca Mota


Galardoada com o Prémio Literá­rio Revelação Agustina Bessa‑Luís 2015, instituído pela Estoril‑Sol, esta é uma obra de relações, com as pala­vras, as emoções, os outros, o mun­do. É um livro que cruza vidas apa­rentemente longínquas — a de um jovem do interior (Adolfo Maria) que se muda para Lisboa à procura de um lugar que lhe satisfaça o sonho, e o de um velho (Fredo) que teve qua­tro famílias e morreu sozinho — apa­rentemente contrárias, mas ao mes­mo tempo ligadas pela descoberta de si, de ambos. De um lado a apren­dizagem da vida, do outro, a de como se despedir dela. É ainda um elogio aos heróis que nunca foram canta­dos, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias. Uma escrita tão sóbria quanto elegante, que faz com que os olhos se prendam às letras, com o encanto da descoberta de um pedaço de prosa que dá gosto. Para ler sem reservas. 

Fredo conta a história de Adolfo Maria, um jovem do interior que se muda para Lisboa à procura de um lugar para ser diferente, e a história de Fredo, um homem que teve quatro famílias e morreu sozinho. Dois mundos que se tocam, duas histórias em contramão. É um elogio aos heróis que nunca foram cantados, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias.

Sobre o Autor

Ricardo Fonseca Mota nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra.
Com o pseudónimo Ricardo Agnes publicou o livro de poesia In Descontinuidades (2008) e diversos trabalhos em diferentes publicações. Tem trabalhado com músicos, grupos de teatro, fotógrafos e artistas plásticos.
É formado em Psicologia pela Universidade de Coimbra e, em 2015, foi o mais jovem vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís.