Inquérito realizado pelo British Council com o objetivo de aferir as mudanças nas opiniões dos futuros alunos sobre estudar no exterior, considerando os desenvolvimentos da pandemia Covid-19, concluiu que para 65% dos inquiridos a pandemia não afetou a escolha do destino. Reino Unido e Holanda são os destinos preferenciais.
A pandemia de Covid-19 não afetou a escolha do destino de 65% dos participantes de um inquérito do British Council que pretendem estudar ou trabalhar fora do seu país, e que contou com aproximadamente mil participantes de vários países da Europa, incluindo Portugal.
Criado inicialmente com o objetivo de monitorizar as mudanças nas opiniões dos futuros alunos do British Council sobre estudar no exterior, considerando os desenvolvimentos da pandemia Covid-19, o inquérito contou com a participação de alunos e profissionais que pretendem estudar ou trabalhar no exterior, e outras pessoas que planeiam viver fora do seu país.
O Reino Unido mantém-se como um dos destinos mais escolhidos, a par com a Holanda. Comparando com os resultados de um inquérito do British Council feito em outubro de 2020, existem menos entrevistados a escolher o Reino Unido como o seu destino preferido e mais alguns a selecionar a Holanda. Apesar do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, as opiniões dividem-se e 29% do total de inquiridos afirma que a saída do país não faz qualquer diferença, embora 23% responda que é menos provável que considere estudar, viver ou trabalhar no Reino Unido. Analisando apenas a parcela de participantes que pretendem estudar fora, já 29% indica que é muito menos provável que considere estudar, viver ou trabalhar no Reino Unido, com 26% a referir que o Brexit não faz qualquer diferença nos seus planos.
Quando questionados sobre quando pretendem iniciar os estudos fora do seu país, sete em cada dez inquiridos com planos de estudar fora refere que será durante o ano 2021, com 44% a indicar o período entre agosto e dezembro de 2021, e 24% a mencionar o período entre janeiro e maio de 2021. Os entrevistados referiram com mais frequência que se sentirão confortáveis em viajar para o exterior assim que for legalmente permitido.