A terceira tertúlia online “À conversa com…”, organizada pelo Museu da Farmácia, intitulada “Quando os ossos contam Histórias”, vai decorrer no próximo dia 12 de Fevereiro, às 18 horas, e será transmitida em direto na página de Facebook do Museu.
A conversa vai ter como foco principal os ossos como mais um dos elementos para interpretar a História, graças ao apoio das novas tecnologias, tais como TAC e análises laboratoriais.
«Longe vai o tempo em que a História só podia ser analisada através de documentos. Hoje, a análise de esqueletos ajuda-nos a perceber melhor a vida das pessoas e da sua comunidade, tal como a alimentação ou doenças. Os ossos já não são o fim, mas a continuação de uma história que queremos contar», afirma o diretor do Museu da Farmácia, João Neto.
João Neto irá moderar a conversa, que tem como convidadas Ana Cristina Araújo, arqueóloga, doutorada em Arqueologia pré-histórica, que trabalha no Laboratório de Arqueociências (LARC) da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e Nathalie Antunes-Ferreira, antropóloga e investigadora nas áreas de Antropologia Biológica, Antropologia Forense, Paleopatologia, Paleobiologia e Arqueologia, que trabalha atualmente no Instituto Universitário Egas Moniz.
Através das marcas que as patologias deixam nos ossos, é possível obter conhecimento útil, sobretudo à área da saúde. Perceber a presença de tuberculose em faraós do antigo Egipto, por exemplo, o estilo de vida de certas comunidades, pela análise de artroses, ou até o que provocou a morte de soldados no campo de batalha e anteriores ferimentos entretanto sarados.
As tertúlias repetem-se todas as semanas, às 18h, em formato digital e vão abordar temas como Sherlock Holmes - Ciência e a Sociedade Britânica; Importância da Antropologia Forense para o estudo das doenças; Coleções Árabes - Islâmicas em Portugal; Eça de Queiroz e o Egipto; Exploradores Aventureiros; e os Missionários e a Farmácia.