Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
Mean Girls
Quando Cady Heron entra pela primeira vez na Escola Secundária de North Shore não imaginava as inimizades que estava prestes a fazer nem as dificuldades que teria de enfrentar. Ali, os alunos habituaram-se a seguir as ordens de Regina George, a rapariga mais popular e caprichosa do liceu e a renegar todos os que não cumpram as regras por ela estabelecidas. As coisas complicam-se para Cady quando começa a revelar um fraquinho por Shane que é, nada mais, nada menos, do que o ex-namorado de Regina.
Com assinatura dos estreantes Samantha Jayne e Arturo Perez Jr., que seguem um argumento de Tina Fey, esta comédia musical direcionada para adolescentes conta com as actuações de Angourie Rice, Reneé Rapp, Auliʻi Cravalho, Christopher Briney, Tim Meadows, Tina Fey e Jon Hamm.
O argumento tem por base o musical da Broadway homónimo que, por sua vez, foi baseado no popular filme de adolescentes “Giras e Terríveis”, realizado há vinte anos por Mark Waters e escrito por Fey.
Dogman
Douglas Munrow é um homem cujos traumas o transformaram num criminoso implacável. Agora, ao assistirmos a uma longa conversa com a sua psiquiatra, vamos conhecer as razões. Depois de uma infância de terror resultante da crueldade do pai e de ter crescido como um pária, Douglas criou uma relação de enorme proximidade com os cães, de quem obteve a única forma de amor que conheceu. E desde há muito que se dedicou a treiná-los para cometer crimes e atacar violentamente qualquer inimigo que se atravesse no caminho.
Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Veneza, um “thriller” escrito e realizado pelo francês Luc Besson ("Vertigem Azul", Nikita - Dura de Matar", “Léon, o Profissional”, “ "O 5.º Elemento", "Lucy", “Anna - Assassina Profissional”), que conta com as actuações de Caleb Landry Jones, Jojo T. Gibbs, Christopher Denham, John Charles Aguilar e Grace Palma. A banda-sonora é da responsabilidade do compositor Éric Serra, colaborador habitual de Besson.
Só Nós Dois
Quando Blanche e Gregory (Virginie Efira e Melvil Poupaud) se encontram, apaixonam-se perdidamente. Ela, convicta de que é com ele que quer passar o resto da vida, aceita deixar tudo para trás e mudar-se para o outro lado do país. Tudo lhe parece perfeito até se dar conta de que Gregory é um homem ciumento, possessivo e com problemas de controlo de raiva. A princípio, ela deixa-se levar pela culpa e encontra inúmeras formas de o justificar, julgando que ele apenas precisa de alguma estabilidade emocional. Mas, com o tempo e com o nascimento dos filhos, percebe que tem de encontrar um modo de sair daquela relação antes que seja demasiado tarde. Mas isso vai revelar-se muito mais penoso do que Blanche poderia imaginar.
Estreado, fora de competição, no Festival de Cinema de Cannes, um retrato dos vários estádios de uma relação abusiva, desde o simples desconforto ao terror absoluto, realizado por Valérie Donzelli (“Declaração de Guerra”, “Notre Dame de Paris”) segundo um argumento escrito por si, por Audrey Diwan e Éric Reinhardt — em cuja obra este filme foi inspirado.