quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Sérgio Godinho de volta ao romance



Sérgio Godinho leva-nos a Guimarães e ao norte de França, em Compiègne, com Vida e Morte nas Cidades Geminadas, o livro que marca o regresso ao romance depois de Coração Mais Que Perfeito (2017) e Estocolmo (2019), ambos publicados pela Quetzal.

A trama desta história de encontros e desencontros centra-se em duas personagens: Amália, portuguesa, que canta fados em ré e tem o apelido Rodrigues, e Cédric, francês, que trabalha na morgue local. É nas cidades geminadas de Guimarães e Compiègne que vivem as personagens desta história de desencontros e coincidências que, apesar de decorrer na atualidade, atravessa várias gerações – e várias línguas.

Entre Amália e Cédric nasce um amor cheio de coincidências e dificuldades: nasceram no mesmo dia e no mesmo ano, ela em Portugal, ele em França. Partilham as mesmas perplexidades, a mesma busca por uma identidade e a mesma sede de amor, entrando em conflito com o passado e com o presente. O confronto é por vezes burlesco, por vezes enternecedor, mas também trágico, sombrio e multicolorido. São o humor e a graça que determinam como é a vida – e como se pode escapar à lei da morte.

Vida e Morte nas Cidades Geminadas está disponível a 8 de fevereiro.

Sobre o Autor

Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 1960. Gravou em 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais de três dezenas de registos discográficos. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos cinquenta anos. Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.» O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles!), séries de televisão, histórias   infantojuvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (Palavras São Imagens São Palavras), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com Vidadupla, um conjunto de contos publicado em 2014, a que se seguiram os romances Coração Mais Que Perfeito e Estocolmo.