segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Valter Hugo Mãe revela «Deus na escuridão»



No dia 18 de janeiro chega às livrarias de todo o país o novo romance de Valter Hugo Mãe, Deus na escuridão, com o habitual selo da Porto Editora. Dois anos depois de As doenças do Brasil, mas fruto de um trabalho que já começou há mais de doze anos, o autor convida os leitores para uma viagem pela beleza natural da Ilha da Madeira, onde lhes dá a conhecer um delicado e profundo manifesto de lealdade e resiliência.

Ambientada no lugar de Campanário, em Ribeira Brava, onde Valter Hugo Mãe passou algumas temporadas conhecendo e inspirando-se com as pessoas que ali vivem, as suas histórias, a forma como nutrem e expressam os sentimentos, esta é a história de dois irmãos, conhecidos como Felicíssimo e Pouquinho, que crescem em circunstâncias peculiares e cujas vidas se entrelaçam numa relação igualmente peculiar, numa união muito íntima, apenas comprável ou até superando pelo amor das mães, que amam como Deus.

Com a profunda e delicada prosa poética que o caracteriza, Valter Hugo Mãe completa assim a tetralogia Irmãos, ilhas e ausências, inaugurada em 2013 com A Desumanização, seguida de Homens Imprudentemente poéticos, em 2015, e As doenças do Brasil, em 2021, a que agora se junta Deus na escuridão.

A apresentação do romance está marcada para o dia 20 de janeiro, às 16:00, no Teatro Nacional São João, integrada no ciclo de conversas que a Porto Editora oferece mensalmente à cidade, o Porto de Encontro. A sessão contará com a participação de Carlos Reis, professor de Literatura, e leituras de Emília Silvestre. A entrada é gratuita, mas sujeita ao levantamento de bilhete no próprio dia.

Sobre o Autor

Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países.
Autor dos romances: Deus na escuridão, As doenças do Brasil, Contra mim (Grande Prémio de Romance e Novela - Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticos; A Desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino.
Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As mais belas coisas do mundo e Serei sempre o teu abrigo.
A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Assina as crónicas Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine.
Com exceção da poesia, que tem chancela Assírio & Alvim, toda a sua obra está publicada pela Porto Editora.