terça-feira, 23 de setembro de 2025

MAAT assinala 9.º aniversário com novas exposições e uma programação especial



O MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia assinala o seu 9.º aniversário entre 27 de setembro e 5 de outubro de 2025, com uma semana de programação que cruza visitas, performances, música, poesia e bem-estar.

No dia 5 de outubro, data do aniversário, a entrada será gratuita e o museu inaugura duas novas exposições. Formas no Espaço… através da Luz (no Tempo), do artista Cerith Wyn Evans, reúne esculturas de luz, instalações sonoras e vídeos, com destaque para uma rede de néon branco suspensa na Galeria Oval do MAAT Gallery. Já Fluxes – 7.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, no MAAT Central, propõe uma reflexão sobre as cidades globais enquanto sistemas em constante transformação, compostos por quase 30 biliões de toneladas de materiais.

Para começar o dia, o MAAT acolhe o Repair Café, iniciativa internacional que promove a reparação gratuita de pequenos eletrodomésticos. Com o apoio de voluntários especializados, os visitantes poderão recuperar equipamentos, trocar conhecimentos e explorar também as novas exposições.

No exterior, na Praça do Carvão, o museu encerra a celebração com a instalação Coral dos Corpos sem Norte, de Kiluanji Kia Henda, integrada na BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas. Concebida como um labirinto habitável de grande escala, a obra evoca a “geometria do medo” e convida o público a explorar um território desconhecido, numa poderosa metáfora sobre segregação e liberdade.

Ao longo do dia, haverá ainda visitas orientadas, oficinas para os mais novos e diversas atividades, assinalando nove anos de um museu que continua a abrir caminhos para o encontro, a experimentação e o diálogo entre diferentes formas de pensar e criar. Todas as atividades são de participação gratuita, mas implicam inscrição no dia da atividade, na bilheteira do MAAT Central.

Visitas
Ao longo do dia 5 de outubro, entre as 11h e as 18h, o MAAT dinamiza um conjunto de visitas relâmpago de 30 minutos, que percorrem diferentes exposições e espaços do museu, desde as novas exposições, passando pela Fábrica da Eletricidade, o MAAT Garden e as instalações de arte permanentes. A programação inclui ainda visitas temáticas conduzidas por especialistas, nomeadamente Como funciona este Museu? (10h15–11h15), Espaços Acessíveis (11h00–12h30) e MAAT Gallery e MAAT Central (15h00–16h30).

Atividades para crianças
No âmbito das comemorações, o MAAT apresenta uma programação especialmente pensada para as crianças. Nos dias 27 e 28 de setembro, a visita A Fábrica da Eletricidade convida os mais novos, dos 7 aos 12 anos, a explorarem a Central Tejo, antiga fábrica onde se produziu eletricidade para Lisboa no século XX. Ao longo de toda a semana, realizam-se ainda várias Oficinas de Ciência, em diferentes horários, que estimulam a curiosidade e a criatividade.

Bem-Estar
A programação inclui também momentos dedicados ao equilíbrio físico e emocional. No dia 27 de setembro, entre as 09h30 e as 11h00, realiza-se a iniciativa Yoga no Museu, com o tema Corpo Feminino: Arma e Abrigo, integrada na exposição O que nos olha de Miriam Cahn. Já no dia 3 de outubro, das 19h00 às 20h30, decorre Meditar com Arte, com a sessão O Sorriso, conduzida por Mário Rodrigues, na exposição lápis de pintar dias cinzentos, em comemoração do Dia Mundial do Sorriso.

Música e Poesia
No dia 27 de setembro, entre as 16h00 e as 02h00, o MAAT x LISB-ON leva à Praça do Carvão um dia de música e celebração, em parceria com o Jardim Sonoro, com presença de artistas de música (DJs) como Camelphat e MAGA, num ambiente vibrante junto ao rio.

No dia 28 de setembro, das 11h00 às 13h00, realiza-se um Open Mic de Poesia, em parceria com o Festival de Poesia de Lisboa, sob o tema Cartografia dos Afeto. Num momento de microfone aberto, os participantes poderão partilhar textos ou leituras inspiradas na ideia de “pintar dias cinzentos”.

Ainda no dia 28, das 19h00 às 20h00, o MAAT assinala o Dia Mundial da Música com uma experiência musical meditativa de Tainá. A cantora e compositora conduz uma viagem sonora intimista, recorrendo a taças de cristal, gongos, flautas e à sua voz, convidando o público a desacelerar e a mergulhar num estado de escuta plena e relaxamento profundo.