terça-feira, 23 de setembro de 2025

«O Silêncio Não é de Ouro. Calar a Violência é Aceitá-la», de Inês Queiroz e Fátima Moura da Silva



«O Silêncio Não é de Ouro. Calar a Violência é Aceitá-la», de Inês Queiroz e Fátima Moura da Silva dá voz às vítimas de violência através da partilha das suas histórias.

Editado pela Oficina do Livro, em parceria com a APAV que assinala este ano 35 anos de existência, «O Silêncio Não é de Ouro. Calar a Violência é Aceitá-la» pretende dar voz às histórias por trás dos números dos vários tipos de violência com os quais nos confrontamos diariamente. Combinando rigor jornalístico e grande sensibilidade, Inês Queiroz e Fátima Moura da Silva emprestam a sua voz às vítimas porque o silêncio não é de ouro quando se trata de calar o inaceitável.

Sobre o livro
Todos os dias tropeçamos neles. Nos números. São terríveis e falam de vários tipos de violência. Violência doméstica, violência psicológica, servidão humana, abuso de poder, abuso económico, crimes de ódio, discriminação, xenofobia, bullying, cyberbullying e por aí fora.

São números que matam, quantas vezes, mas que, como todos os números, não têm cara, nem voz, nem alma, nem coração. Neste livro procurámos trazer a voz, a alma e o coração a algumas histórias que, diariamente, nos chegam pela via dos números. Não foi fácil encontrar quem quisesse partilhar connosco o seu testemunho. Contar uma história que queremos enterrar para sempre é vivê-la novamente. É precisa muita coragem, e há quem nem sequer a consiga encontrar para fugir ao flagelo em que vive.

Sobre as Autoras

Inês Queiroz
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, acabou por fazer a sua carreira em Jornalismo. Passou pelos extintos Diário Económico, Semanário Económico e Euronotícias, voltando mais tarde ao Económico, onde ficou até ao final, integrando a equipa da revista Fora de Série. Trabalhou ainda como freelancer na área do Storytelling para algumas publicações do grupo Trust in News. Este livro marca a sua primeira incursão por outras letras.

Fátima Moura da Silva
Licenciada em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, foi jornalista durante 32 anos. As portas para a área foram-lhe abertas pelo primeiro curso de jornalistas de rádio da TSF, tendo-se iniciado na Agência Lusa. Colaborou com várias publicações e lançou o seu primeiro romance em 2023, Filhas do Vento, com a editora Guerra e Paz. Participou igualmente numa «novela» surrealista, com 22 histórias assinadas por 22 autores, O Caso do Cadáver Esquisito, publicada no Fugas, um suplemento do jornal Público.