A flor não sabe que é uma flor até desabrochar. Setembro Negro marca o regresso de Sandro Veronesi, autor do muito elogiado O Colibri, com um livro sobre o poder redentor da palavra que, tal como muitas das obras do escritor italiano, também deverá ser adaptado ao cinema. Com uma tradução brilhante de Sara Ludovico, chega às livrarias a 25 de setembro.
Setembro Negro narra o florescimento de um rapaz de 12 anos no verão de 1972: a descoberta da música, da leitura, da inquietação, do desejo, do amor – e depois, a interrupção impensável e fulminante de tudo isso. Ao seu redor, misturam-se vítimas e culpados, formando uma constelação de personagens comoventes e inesquecíveis.
A história de Setembro Negro é narrada por esse mesmo rapaz, agora com 60 anos, muito depois de cicatrizada a ferida que o marcou para sempre. O romance reconstrói com precisão vívida as imagens, os cheiros, as cores e os sons que animavam a sua vida antes do evento irreversível que tudo muda. O último dos «heróis normais» tão caros a Sandro Veronesi.
Sobre o Autor
Sandro Veronesi nasceu em Florença em 1959. Considerado um dos mais importantes escritores italianos dos últimos trinta anos, é autor de duas dezenas de romances, contos, poemas e peças jornalísticas. É um de apenas dois ficcionistas que ganharam duas vezes o Prémio Strega: a primeira, com Caos Calmo (igualmente distinguido com o Prémio Femina, em França, adaptado ao cinema com Nanni Moretti e vencedor do Urso de Ouro em Berlim); a segunda, com O Colibri (também transposto para filme), publicado com enorme sucesso pela Quetzal em 2022.