sexta-feira, 19 de maio de 2017

António Zambujo é o primeiro convidado da Resistência


António Zambujo é o primeiro convidado especial anunciado para a celebração de 25 anos de história da Resistência que terá lugar na MEO Arena (13 de Outubro) e no Pavilhão Multiusos de Guimarães (14 de Outubro), os palcos escolhidos para um encontro com duas décadas e meia de história vivida por um dos mais importantes colectivos da música portuguesa.

Resistência é sinónimo de história, de orgulho e de grandes canções. Este colectivo por onde passaram e continuam a passar alguns dos maiores nomes da música portuguesa das últimas décadas prepara-se para assinalar o importante marco de 25 anos de história com dois grandes concertos onde passarão em revista o seu legado levando consigo até ao palco alguns convidados especiais e amigos que prolongarão no presente uma viagem feita de entrega à nossa língua e às nossas canções. António Zambujo dispensa, pois claro, apresentações: o cantor partiu do seu Alentejo para uma fulgurante conquista do mundo, da Europa ao Brasil, sempre com a mesma língua que a Resistência sempre transformou em bandeira como principal peso na sua bagagem.

Fernando Cunha revela que o nome de Zambujo foi imediato: "quando se começou a pensar nestes espectáculos, o nome do António foi dos primeiros que nos ocorreu. É uma grande voz, um grande nome desta cultura moderna da canção portuguesa e para nós será uma honra tê-lo em palco". Até Outubro, revela também o músico, mais nomes serão avançados para estes concertos especiais.

A 13 e 14 de Outubro, o colectivo formado por Alexandre Frazão (bateria), Fernando Cunha (voz e guitarra 12 cordas)  Fernando Judíce (baixo), José Salgueiro (percussões), Mário Delgado (guitarra), Miguel Angelo (voz), Pedro Joia (guitarra clássica), Olavo Bilac (voz) e Tim (voz e guitarra) voltará ao palco para, como escreveu Pedro Ayres no texto que acompanhava a edição do DVD com o registo do concerto do álbum Horizonte, de 2015, voltar a fazer “a apologia da canção de autores portugueses da música eléctrica e dos concertos cantados pela comunidade do público”. Só assim, aliás, faz sentido celebrar.