Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
As Marvels
Brie Larson (vencedora do Óscar de melhor actriz em 2016 pela prestação em "Quarto") veste novamente a pele de Carol Danvers, a capitã Marvel, uma antiga piloto da Força Aérea que adquiriu superpoderes quando o seu ADN foi misturado com o de uma espécie alienígena.
Nesta nova aventura, após ter conseguido recuperar a sua identidade e de se ter vingado da Inteligência Suprema, ela é enviada para investigar um “wormhole” associado a um revolucionário Kree.
De um momento para outro, sem perceber o que verdadeiramente se passou, ela vê os seus poderes interligados com os de Kamala Khan, também conhecida como Ms. Marvel, e os da capitã Monica Rambeau, uma astronauta do S.A.B.E.R.
Agora, com o cognome Marvels, as três mulheres são possuidoras de poderes comuns que se vão alternando de cada vez que são usados. Mas para que não se tornem destrutivos, elas vão ter de aprender a controlá-los e perceber a razão de isso ter acontecido.
Sequela do filme “Capitão Marvel”, realizado em 2022, por Anna Boden e Ryan Fleck, este é o 33.º filme de super-heróis do Universo Cinematográfico Marvel, e conta com realização de Nia DaCosta, que co-escreveu o argumento em parceria com Megan McDonnell e Elissa Karasik.
Com produção da Marvel Studios e distribuição da Walt Disney Studios Motion Pictures, o elenco conta, para além de Larson, com Samuel L. Jackson como Nick Fury, Teyonah Parris e Iman Vellani.
Abbé Pierre, Uma Vida de Causas
Um drama biográfico sobre o francês Henri Antoine Groués (1912-2007), também conhecido como Abbé Pierre, o fundador dos Emaús, um conhecido movimento de combate à pobreza e à exclusão social. O filme segue a sua vida desde os tempos em que participava activamente na Resistência francesa, durante a Segunda Guerra Mundial, até à sua morte.
Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Cannes, este filme tem realização de Frédéric Tellier ("Golias", "Vida por Vida"), que escreveu o argumento a quatro mãos com Olivier Gorce. Benjamin Lavernhe, Emmanuelle Bercot, Michel Vuillermoz, Antoine Laurent assumem as personagens principais.
Dalíland
Em 1973, James Linton trabalhava numa importante galeria de arte nova-iorquina quando lhe foi pedido que se tornasse assistente de Salvador Dalí. A sua função seria ajudá-lo a organizar uma grande exposição em seu nome em Nova Iorque e, acima de tudo, que se certificasse que ele pintava.
Empenhado em agradar ao grande mestre da pintura, James viu-se arrastado para as excentricidades da vida dele e de Gala, a mulher. E à medida que foi merecendo a sua confiança, foi também vivendo de perto alguns problemas que enfrentavam, entre eles a falta de dinheiro e uma grave crise matrimonial.
Estreado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá) em Setembro de 2022, um drama biográfico que abrange uma determinada fase da vida de Salvador Dalí (1904-1989). A realização é da responsabilidade da canadiana Mary Harron (“Ela Baleou Andy Warhol”, “American Psycho”); os actores Ben Kingsley, Barbara Sukowa, Christopher Briney, Rupert Graves, Alexander Beyer, Andreja Pejić, Suki Waterhouse e Ezra Miller assumem as personagens.