O Professor Doutor João Paço partilha a sua história de vida por uma causa nobre. João Paço é uma pessoa multifacetada. Médico, Professor, amante de desporto em geral e de corrida em particular, apaixonado pelo Benfica, por cães e um verdadeiro filantropo.
Com o intuito de deixar um legado para gerações de melhores médicos e cidadãos, o autor partilha, através desta autobiografia, os acontecimentos mais importantes da sua vida até aos dias de hoje.
Foram 23 anos totalmente dedicados ao serviço médico público, tendo acompanhado e participado dos primeiros passos do SNS. Seguiram-se 5 anos divididos entre o público e o privado. Abraçou depois, em definitivo, a medicina privada, na CUF. Lá se mantém há 30 anos, tendo conseguido criar formalmente o serviço de Otorrinolaringologia, que fez crescer até um patamar de excelência.
Em 2011, aceitou o desafio do Instituto Marquês de Valle Flôr para dar apoio a um país e a um povo carentes de cuidados médicos auditivos. Assim, em São Tomé e Príncipe, descobriu o motivo dos elevados números de surdez, promoveu mudanças relevantes para que a tendência se alterasse, implantou aparelhos auditivos e, em cooperação com a Universidade Católica, promoveu o desenvolvimento de uma Língua Gestual para aquele país.
Para continuar a apoiar este projeto, que se tornou tão importante na sua vida, todos os direitos de autor reverterão para o Instituto Marquês de Valle Flôr e para a compra de aparelhos auditivos em São Tomé e Príncipe.
Dar Som à Vida, de João Paço, editado pela Ideias de Ler, já está disponível nas livrarias.
Sobre o Autor
João Paço nasceu em 1948, em Lisboa, no Hospital CUF que, anos mais tarde, se tornaria parte inseparável da sua vida profissional.
Acompanhou o nascimento do SNS e nele percorreu toda a carreira hospitalar pública. O Hospital de Santa Maria foi a sua primeira casa profissional, tendo sido adjunto da Direção Clínica e presidente da Comissão de Humanização. Mais tarde abraçou a medicina privada e, em 1995, tornou-se coordenador do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital CUF Infante Santo. Em 2006, tornou-se Diretor Clínico da instituição e, pouco tempo depois, Presidente do Conselho Médico da CUF. Manteve-se sempre ligado à docência e à investigação, tendo publicado sete livros e mais de 300 artigos.
Pelo seu percurso, recebeu diversas distinções, entre as quais o Prémio de Honra da Academia Americana de ORL, a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos e a Comenda da Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente Jorge Sampaio.