O que é o Zen?
Segundo Osho, não é uma religião, um dogma ou uma crença.
Nem sequer se trata de um sistema filosófico. É algo de «raro e
precioso», que nasceu na Índia e floresceu no Japão «como uma
cerejeira em cujos ramos brotam milhares de flores», refere o
mestre espiritual em ZEN – A história, os ensinamentos e o legado,
que chega às livrarias, pela Pergaminho.
Dividido em nove capítulos, o livro dedicado a um dos «Pilares da
Sabedoria», que incluem o budismo, o taoismo e o tantra, aborda a história e evolução da tradição Zen, desde a sua
origem até à sua chegada ao ocidente, onde se estabeleceu como «uma nova abordagem à existência».
Na introdução, Osho explica que o termo Zen, que resulta de uma alteração de dhyan, a palavra de origem indiana que
define essa prática, não é sinónimo de «contemplação» ou de «meditação».
Aponta antes «para outra dimensão de
solitude na qual simplesmente não existe um objeto de meditação».
«Na ausência de um objeto, fica apenas a subjetividade, ou melhor, a consciência destituída de nuvens – um céu
totalmente puro e limpo», afirma o mestre indiano.
Sobre o Autor
Osho dedicou a sua vida ao estudo da espiritualidade. Fundou vários retiros de meditação e comunas, e ensinou e
realizou palestras em todo o mundo. É considerado o autor indiano de maior sucesso: os seus livros vendem mais de um
milhão de exemplares por ano e estão traduzidos em dezenas de idiomas. Oficialmente, é autor de mais de seiscentos
livros, mas todos eles são transcrições das suas palestras. Osho acreditava no poder da palavra viva e do diálogo, e é isso
mesmo que os seus livros transmitem.