Através de um apurado sentido de observação, Pedro Correia percorre 2017 de uma forma original ao reunir as frases mais marcantes do ano. Algumas delas divertidas, enquanto outras mais acutilantes, mas sempre na voz dos protagonistas do ano. «2017 – As Frases do Ano» é uma verdadeira compilação daquilo que marcou a agenda mediática, quer pelos bons quer pelos maus motivos, mas sobretudo com máximo rigor e até sentido de oportunidade para que as mesmas frases – que tanta tinta fizeram correr na imprensa – não caiam no esquecimento.
«É evidente que a nossa senhora não apareceu em Fátima.»
– Padre Anselmo Borges –
«Fiquei praticamente com o correspondente a dois salários mínimos.»
– Ricardo Salgado –
Mês a mês, Pedro Correia apresenta as mais célebres frases em estilo de diário, arrancando logo no dia 1 de Janeiro de 2017 com a mensagem de António Guterres à comunidade oficial como secretário-geral da ONU. Mas se Janeiro arranca com os desejos de paz do antigo primeiro-ministro português, 2017 acabou por revelar-se um ano com algumas picardias e polémicas bem acesas, sobretudo ligadas à esfera política.
«Era mais fácil demitir-me mas optei por dar a cara.»
- Constança Urbano de Sousa –
«Os portugueses são os nórdicos do século XXI.»
- Marcelo Rebelo de Sousa -
Não esqueçamos ainda o mundo do futebol, tão propício a trocas de galhardetes ou a emoções exacerbadas. Já para não falar de alguns intelectuais sem papas na língua. «2017 – As Frases do Ano» é aquele auxiliar de memória para quem não quer deixar cair em saco roto o que foi dito e (não) gostava que fosse esquecido.
«Prefiro um enfarte à desilusão de o Benfica perder.»
- Ricardo Araújo Pereira –
«É extraordinário como gostamos de comer merda desde que seja açucarada.»
- António Lobo Antunes -