sexta-feira, 8 de abril de 2022

Abaixo a perfeição, viva o prazer



Pare de querer ser outra pessoa. Cultive a pessoa que é. O conselho é de David Khayat, médico oncologista, fundador do Instituto Nacional do Cancro, em França, e autor do livro que promete mudar a vida de todos quantos vivem à sombra da culpa, Parem de se Privar, que a Quetzal faz chegar às livrarias mesmo a tempo de se entregar aos prazeres dos dias mais longos que anunciam a chegada do verão.

Com tradução de Sandra Silva, Parem de se Privar, do Dr. David Khayat, é um manual contra a ditadura do higienismo e a perfeição apregoada pela sociedade das dietas e da distorção da imagem pessoal. «A beleza absoluta não existe, tal como a saúde absoluta», escreve David Khayat, que defende o equilíbrio de excessos como solução para uma vida mais saudável. Para lidar com a roleta russa da vida, é necessário sermos sensatos, equilibrados e espirituosos. E, sim, beber vinho, namorar – e comer batatas fritas! – está incluído.

«Bastará alterar alguns comportamentos quotidianos para começar a sentir-se melhor na sua pele e livrar-se do pior inimigo da sua saúde: a culpa. Se eu consegui, por que razão não haveria o leitor de o conseguir também? Sim, vou questionar algumas verdades estabelecidas e colocar à sua disposição todo o meu conhecimento médico e científico – uma experiência de mais de quarenta e cinco anos – para ajudá-lo da forma mais simples do mundo a viver mais dez anos com uns pequenos deslizes. Não é uma promessa, é uma certeza».

Sobre o Autor

David Khayat nasceu na Tunísia, em 1956; a sua família emigrou em 1961 para França e fixou-se em Nice, onde iniciou os estudos de Medicina, antes de os aprofundar em Paris, Nova Iorque ou Israel. Foi diretor dos serviços de oncologia do Hospital Pitié-Salpêtrière de 1997 a 2017, fundador e diretor do Instituto Nacional do Cancro em França e presidente de uma fundação na área da oncologia, além de conselheiro da Presidência da República para essa área. Publicou vários livros sobre o cancro e a dieta contra o cancro. Se não fosse médico, teria sido cozinheiro.