Esta semana dentre as várias estreias de cinema nas salas nacionais o "Cultura e não Só" destaca as seguintes:
No Táxi do Jack
O que Susana Nobre fez neste filme foi escutar “Jack” – isto é, Joaquim Veríssimo Calçada, de 63 anos, que emigrou da vila de Alhandra para Nova Iorque, onde foi taxista. A realizadora conheceu-o quando trabalhou, entre 2007 e 2011, no programa Novas Oportunidades. Dispensado das Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA), o ex-taxista estava a poucos meses da reforma. A história de Joaquim foi uma das que ficaram na cabeça de Susana – uma das muitas que quis desenvolver a partir do manancial que ouviu e que explorou, primeiro, em forma documental, em “Vida Activa” (2013) e depois, já com um esboço de ficção, na curta “Provas, Exorcismos” (2015).
Estreado no Festival de Cinema de Berlim em 2021, “No Táxi do Jack” percorreu mais de 25 festivais nacionais e internacionais e arrecadou quatro prémios, entre eles a Melhor Longa-Metragem Portuguesa no IndieLisboa 2021 e o Prémio de Imprensa CISION no Caminhos do Cinema Português.
Fortaleza
Robert vive numa espécie de estância natural criada para oficiais reformados dos serviços secretos dos EUA. Quando um grupo de criminosos invade o complexo com intenções de o matar, ele vai ter de encontrar um modo de proteger as vidas de todos os que lá se encontram.
Baseado numa história de Emile Hirsch e Randall Emme, “Fortaleza” é um "thriller" de acção escrito por Alan Horsnail e realizado por James Cullen Bressack (“À Margem da Lei”). O elenco conta com Jesse Metcalfe, Chad Michael Murray, Kelly Greyson, Ser'Darius Blain, Shannen Doherty e Bruce Willis (que se reformou da representação por causa de um diagnóstico de afasia, uma perturbação da fala e da compreensão).
Notre-Dame em Chamas
Apoiado em imagens reais transmitidas na altura um pouco por todo o mundo, um filme dramático que ficciona os eventos ocorridos em Paris no dia 15 de abril de 2019, quando a catedral de Notre-Dame enfrentou o maior incêndio da sua história. Durante dias, um grupo de homens e mulheres arriscaram as suas vidas para controlar o fogo e evitar o colapso de um dos maiores ícones da capital francesa.
Produzido pela Pathé Films e a TF1 Films Production, em parceria com a italiana Wildside, foi realizado por Jean-Jacques Annaud ("O Nome da Rosa", "Sete Anos no Tibete", "O Urso", "Dois Irmãos", “A Hora do Lobo”) segundo um argumento seu e de Thomas Bidegain.