Com um registo intimista, Duarte e Teresa Lopes Alves serão, na próxima Quarta-Feira, 27 de Janeiro, pelas 22 horas, os grandes protagonistas de mais uma noite de fado no Casino Estoril. Os fadistas serão acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Bernardo Romão, nas guitarras, e Luis Roquette, na viola. Com entrada livre, o Lounge D acolhe mais um espectáculo a não perder.
Teresa Lopes Alves editou, em 2010, o álbum “Reflexo”. O seu primeiro registo discográfico distinguiu-se por combinar os ritmos do fado, do jazz e do samba com o sentido de equilíbrio que uma tal mescla impõe, e que conheceu merecido êxito.
As referências de Teresa Lopes Alves vão do fado ao jazz vocal clássico, passando pela música ligeira portuguesa e pela música popular brasileira. O álbum “Reflexo” é a definição do que se passa em palco e que reflecte a cantora como ela é.
Com uma voz de amplitude singular, Teresa Lopes Alves percorre as suas canções com notável mestria, ora empregando a profundidade própria de um timbre maduro, ora revelando a doçura da sua juventude, numa forma de interpretar refrescante e arrebatadora. Neste seu primeiro trabalho, a diversidade das suas origens musicais confunde-se com a intensidade dos sentimentos revelados em cada tema.
Duarte lançou, recentemente, o álbum "Sem dor nem piedade", descrevendo-o como um elenco de "fados para uma relação acabada em quatro actos". Trata-se do terceiro registo discográfico do fadista, de 27 anos, natural de Évora.
Composto por 4 actos, "Sem dor nem piedade" é apontado como um disco cinzento, uma fuga ao mainstream que se vive no fado actual. A importância de viver e sentir o lado mais escuro dos dias, não fugindo a este mesmo lado. Um trabalho de contracorrente que não pretende entreter, mas antes fazer pensar.