quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Miguel Szymanski apresenta-nos a saga memorável de dois irmãos



O desejo ardente de se verem livres do rei e dos governantes da coroa, em finais do século XIX, motiva a história, ambientada em Lisboa, de dois irmãos tipógrafos anarquistas. Cada um à sua maneira, por amor, vê-se em África, em busca de uma promessa de felicidade. Inspirado numa história verídica de família, este é o mote de O Homem Mais Feliz de África, de Miguel Szymanski, jornalista e correspondente convidado de Mundo Sem Muros, da RTP 3.

Disponível a 13 de outubro, a sessão de lançamento deste romance decorre no FOLIO, em Óbidos, no dia 15, às 12h00, com apresentação de Paulo Dentinho.

Conspiração, intriga e coragem enchem as páginas de O Homem Mais Feliz de África, cuja ação arranca na noite de 28 de setembro de 1893, quando os olhares de José e Helena se cruzam à porta de uma tipografia do Bairro Alto, em Lisboa. A partir desse momento – porque um momento pode ser a eternidade – as suas vidas não mais serão as mesmas.

Em O Homem Mais Feliz de África, Miguel Szymanski oferece-nos uma narrativa histórica de leitura voraz, cuja ação termina na Ilha de Moçambique.

Sobre o Autor

Miguel Szymanski nasceu em Faro, em 1966. Escritor, jornalista e analista político, trabalha na Alemanha e em Portugal, é comentador da RTP e participa há cinco anos no programa semanal Mundo Sem Muros da RTP 3. Começou a trabalhar no Goethe-Institut no início dos anos 90 e iniciou-se no jornalismo na imprensa económica. Em Portugal trabalhou para a Grande Reportagem, O Independente e o Expresso. Foi editor na revista GQ e cronista do Diário de Notícias. Durante a crise regressou à Alemanha e publicou durante três anos as suas crónicas Zuhause bei Fremden (Em Casa com Estranhos) no jornal diário TAZ e foi redator da revista Öko-Test em Frankfurt. É hoje correspondente em Lisboa do semanário Der Freitag, do canal alemão Welt e da emissora austríaca ORF. Trabalha ainda como autor do canal franco-alemão ARTE e, desde 2015, como cronista do jornal Portugal Post. Publicou o seu primeiro livro, O Economista Acidental, em 2010. Na Alemanha escreveu Ende der Fiesta (Fim de Festa), em 2014. De volta a Portugal publicou Ouro, Prata e Silva, em 2019 (com edição francesa em 2022), O Grande Pagode, em 2020, e reuniu algumas das crónicas escritas nos últimos dez anos em A Casa da Mulher Ingrata e outras crónicas, em 2021. O Homem Mais Feliz de África é o seu primeiro romance com chancela Bertrand Editora.