sexta-feira, 21 de outubro de 2022

O que está na origem da cor dos jeans Levi’s, das embalagens Nivea ou Cadbury’s ou das peças LEGO?



É conhecida sobretudo pela sua obra poética, publicada pela Assírio & Alvim, mas Rosa Alice Branco é doutorada em Filosofia e dedica-se profissionalmente à Neuropsicologia da Perceção e à Estética, disciplinas que tem lecionado. Não espanta, por isso, que tenha escrito um livro sobre a cor, uma obra surpreendente, intitulada As Cores das Coisas, perfeita para todos os profissionais que trabalham com a cor, mas também para estudantes e para gente curiosa. Não admira por isso que tenha seduzido figuras como Carlos Fiolhais e Valter Hugo Mãe. Neste livro, que a Contraponto publica a 27 de outubro, a autora conta, com brilho de poeta, histórias fascinantes que ajudam a compreender a realidade policromática. Por que razões a roupa interior foi, durante tanto tempo, branca? Como evoluiu a cor das louças sanitárias das casas de banho? Qual a história do azul dos jeans Levi’s? E em que medida se ligam as cores com a história da LEGO? Ou dos chocolates Cadbury?

«Não é só a Natureza que está cheia de cor, é também a nossa cultura. Rosa Alice Branco escreveu, para nosso deleite, um belíssimo livro sobre os mistérios da cor na Natureza e na cultura.» Carlos Fiolhais.

«Não conheço ninguém que alie a força da lucidez ao esplendor poético mais do que a Rosa Alice Branco. Inteligência pura e capacidade de abstração, imaginação fulgurante, pertinência. O seu trabalho – inclusive este importantíssimo sobre a cor – é sempre razão e originalidade, a verdadeira maravilha.» Valter Hugo Mãe.

Sobre a Autora

Rosa Alice Branco nasceu em Aveiro em 1950. Tem 12 livros de poesia publicados em Portugal, incluindo a sua obra poética reunida Soletrar o Dia (2002). O seu primeiro livro, Animais da Terra, veio a lume em 1988. Reconhecida internacionalmente, a autora tem a sua poesia publicada em inúmeros países, tanto em livros como em revistas literárias. Participa regularmente em Festivais Internacionais de Poesia, tendo representado Portugal no Poetry Parnassus Festival, em Londres (2012). Venceu diversos prémios internacionais, entre eles o Prémio Espiral Maior de Poesia, em 2008, com Gado do Senhor (& etc) — cuja versão em inglês foi considerada por The Chicago Review of Books, como um dos 12 melhores livros de Poesia dos EUA, de 2016 — e o Prémio de Tradução Internacional da Coletividade de Córsega, em 2013, pela organização e tradução da antologia que intitulou E se Puséssemos Azulejos em Verso?. A par com a atividade literária, Rosa Alice Branco tem um doutoramento em Filosofia Contemporânea, dedica-se profissionalmente à Neuropsicologia da Perceção e à Estética, sendo sobre Artes dois dos seus livros de ensaio publicados: O Que Falta ao Mundo para Ser Quadro e, no Brasil, A Condição Secreta do Visível. É tradutora, investigadora e promotora cultural. Neste último âmbito, organizou vários colóquios e festivais de poesia, dentro e fora de Portugal, e foi coeditora de revistas de filosofia e poesia.