sexta-feira, 8 de setembro de 2023

O regresso do grande tratado sobre a depressão



Vencedor do National Book Award e finalista do Pulitzer. Andrew Solomon demorou cinco anos a compilar toda a extensa informação que compõe O Demónio da Depressão. Um atlas da doença, inicialmente publicado em 2001, traduzido em 24 línguas e que a Quetzal faz regressar às livrarias nacionais com tradução de Francisco Paiva Boléo e Constança Paiva Boléo.

Este é o grande tratado sobre a depressão, numa leitura acessível a todos os leitores. E, ao mesmo tempo, é o relato pessoal da batalha do escritor contra a depressão crónica, uma ameaça letal para mulheres e homens de hoje. «Descobrir a banalidade da nossa própria dor pode ser extremamente reconfortante», escreve Solomon, que encontrou uma comunidade na depressão: «Conheci milhares de pessoas depressivas.»

Neste livro, obrigatório para todos aqueles que sofrem ou conhecem alguém que sofre de depressão, analisam-se também as medicações, os tratamentos alternativos, o impacto deste distúrbio nas populações, os seus efeitos históricos, sociais, biológicos, químicos e médicos. «Aprendi a imaginar que me sinto bem mesmo quando estou totalmente em baixo – e esta capacidade, arduamente aprendida, infiltra-se na escuridão como a luz do meio-dia.»

O Demónio da Depressão é um dos maiores tratados já escritos sobre o tema, e os prémios que lhe foram atribuídos reconhecem tanto a sua natureza científica como o seu brilhantismo literário.

Sobre o Autor

Andrew Salomon nasceu em Nova Iorque, em 1963, e formou-se em Inglês e Literatura em Yale. É mestre e doutorado por Cambridge, consultor especial de saúde mental LGBT, em Yale, e membro do conselho consultivo do Columbia University Medical Center. Escritor, ativista e conferencista, foi distinguido com o National Book Award pel’O Demónio da Depressão e com o National Book Critics Circle Award por Longe da Árvore, publicado em 2017 pela Quetzal, que, em 2020, publicou ainda Um Crime da Solidão.