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Zeca Baleiro chega a Portugal para dar voz ao álbum “Canções d´Além-mar”, que integra o património musical português. Os espetáculos decorrem a 12 de outubro, no Convento de São Francisco – Coimbra, a 13 de outubro, no Teatro Tivoli BBVA – Lisboa e a digressão termina a 14 de outubro, na Casa da Música – Porto. Bilhetes já à venda em ticketline, na BOL e nos locais habituais.
O álbum, lançado em 2020 nas plataformas digitais, foi premiado na 22ª edição do Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”. O disco “Canções d´Além-mar” homenageia nomes consagrados da música portuguesa e faz a fusão de canções que estão na ponta da língua dos portugueses e alguns “lados B”, ao estilo de Zeca Baleiro: “este álbum é uma carta de amor aos autores portugueses. Há uma cena bonita e rica hoje na música portuguesa”, afirma o artista.
Nesta digressão “Na ponta da Língua”, que marca os 26 anos de carreira de Zeca Baleiro, serão entoadas canções lusitanas com sotaque canarinho, como “O Homem do Lema”, de Xutos e Pontapés; “Menina, Estás à janela”, de Vitorino, “Balada de Outono”, de José Afonso; e “Canção de Engate”, de António Variações. A acompanhar Zeca Baleiro estarão os músicos Tuco Marcones e Lui Coimbra.
O público será ainda brindado com uma seleção especial do repertório musical do cantor brasileiro de 57 anos, tais como “Telegrama”, “Flor da Pele”, “Babylon” e “Bandeira”, e temas mais recentes, como “Era Domingo”, “Ela Nunca Diz”, “Vento de Outono” e “Respira”, em parceria com Chico César.
Recorde-se que Pedro Abrunhosa foi o primeiro artista português com quem Zeca Baleiro partilhou o palco, em São Paulo. Já em 2001 estreou-se nos palcos portugueses a convite de Sérgio Godinho.
A digressão em Portugal “Zeca Baleiro: Na Ponta da Língua” surge através de um convite da Associação Portugal Brasil 200 Anos e da UAU Produtora e tem como tema a mobilidade e a cidadania.