quinta-feira, 17 de março de 2016

Haikus do Japão e do Mundo - António Graça de Abreu



Recorrendo a uma forma poética de origem japonesa (haiku), onde se valoriza a objectividade, o autor apresenta um conjunto de poemas que levam o leitor a viajar por locais distintos, no Oriente e no Ocidente. A escrita delicada e sedutora motivam uma leitura que se aprecia com gosto.

Sobre o Autor

António Graça de Abreu nasceu no Porto, em 1947. Licenciado em Filologia Germânica, Mestre em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses, foi professor de Português em Pequim (Beijing) e tradutor nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras. 

Viveu em Pequim e Xangai entre 1977 e 1983. Foi professor do ensino secundário e Assistente Convidado, leccionando Sinologia no Instituto de Estudos Orientais da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, actualmente na Universidade de Aveiro e na Fundação / Museu do Oriente. 

Traduziu para português a peça de teatro Xi Xiang Ji (O Pavilhão do Ocidente), editada em 1985, e as antologias Poemas de Li Bai, Poemas de Bai Juyi, Poemas de Wang Wei e Poemas de Han Shan publicadas, respectivamente, em 1990, 1991, 1993 e 2009. Tem no prelo os Poemas de Du Fu, com Li Bai, o maior poeta dos trinta séculos de poesia chinesa. 

Traduziu o Tao Te Ching. O seu mais recente trabalho é Toda a China I e II (2013 e 2014), um extenso conjunto de textos sobre as suas muitas viagens e vivências pelo território da República Popular da China, Taiwan, Hong Kong e Macau.

Historiador e poeta, é também autor da biografia de D. Frei Alexandre de Gouveia, Bispo de Pequim (1751-1808), co-autor dos dois volumes da Sinica Lusitana, 2001 e 2004, e dos livros de poesia China de Jade, 1997, China de Seda, 2002, Terra de Musgo e Alegria, 2005, China de Lótus, 2006, Cálice de Neblinas e Silêncios, 2008 e A Cor das Cerejeiras, 2010. Publicou ainda o Diário da Guiné, 2007, o relato de guerra dos seus dois anos, 1972/1974, como alferes miliciano num Comando de Operações na antiga Guiné Portuguesa. Entre 1996 e 2002 pertenceu ao Board da European Association of Chinese Studies (Heidelberg, Edimburgo e Turim).