segunda-feira, 24 de abril de 2017

Ricardo Fonseca Mota representa Portugal no Festival do Primeiro Romance


Decorreu, entre 20 e 23 de Abril, o Festival do Primeiro Romance, iniciativa integrada na XXIV Feira Internacional do Livro de Budapeste, no Millenáris. Ricardo Fonseca Mota, autor da Gradiva e vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2015, esteve presente em representação de Portugal e integrou a programação do Festival do Primeiro Romance, que reuniu 18 escritores de vários países europeus, cujo romance de estreia se destacou de alguma forma nos seus países de origem.
Ricardo Fonseca Mota apresentou em Budapeste a sua primeira obra Fredo, publicada em 2016 pela Gradiva e esteve presente também em painéis de discussão e mesas redondas, e numa leitura pública da obra em húngaro e português.
O Festival do Primeiro Romance de Budapeste é um evento no qual o Centro de Língua Portuguesa do Camões I.P. em Budapeste participa regularmente desde 2006. Ricardo Fonseca Mota sucede a Djaimilia Pereira de Almeida, Bruno Vieira Amaral e Ana Margarida de Carvalho, no festival que já acolheu também autores como Jacinto Lucas Pires, João Tordo e Rui Cardoso Martins. Trata-se de uma iniciativa única na Europa, apenas com paralelo no festival dedicado a romancistas estreantes realizado na cidade francesa de Chambéry.
O romance Fredo venceu, em 2015, o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa Luís, instituído pela Estoril Sol, por unanimidade do Júri, presidido por Guilherme D`Oliveira Martins.  O Júri, ao eleger Fredo, tomou em consideração natureza intrínseca de um romance “narrado na primeira pessoa numa linguagem sóbria (…), assente num registo quase confessional”  que  “acompanha a descoberta que um jovem (Adolfo Maria) vai fazendo dos silêncios e da solidão que sempre acabou por marcar os horizontes de vida e, sobretudo,  as suas mágoas e tristezas”. 

Sobre o Autor

Ricardo Fonseca da Mota, com o pseudónimo Ricardo Agnes, publicou o livro de poesia "In Descontinuidades" (2008), assim como textos nas revistas Oficina de Poesia (2009), Via Latina (2009 e 2011), Rua Larga (2009).
O autor é um dos fundadores do Grupo de Expressão Dramática InterDito, para o qual escreveu vários textos incluídos nas peças "Sentir tudo de todas as maneiras" e "Self-Service".
Ricardo Fonseca da Mota escreveu também para projetos musicais e participou em diferentes exposições artísticas individuais e colectivas.
Em 2008, venceu o concurso i(M)agos--manifestações da imaginação, na categoria de escrita criativa de poesia (2008), no âmbito da Semana Cultural da Universidade de Coimbra.
O Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís foi instituído em 2008, pela Estoril-Sol, no quadro das comemorações do cinquentenário da empresa, numa homenagem à autora de "A sibila".