quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Crónica de Actualidade Politica - Argentina Marques


Não ao radicalismo!

A divergência entre os partidos com assento parlamentar quanto à distribuição de lugares na Assembleia da República é a mais recente polémica no seio da política portuguesa. Segundo os meios de comunicação social, o CDS sentiu-se incomodado com o deputado do Chega, o PCP queixou-se de um enclave do PS na sua bancada e o Iniciativa Liberal exigiu um lugar mais central.

A avaliar pela polémica na distribuição dos lugares e pelos novos parlamentares, os próximos 4 anos prometem ser animados, mas infelizmente mais extremistas, senão vejamos alguns exemplos:

1 - A entrada do partido Chega, que se identifica como um partido de extrema-direita, liderado por André Ventura que cultiva a Xenofobia;

2- Uma deputada eleita pelo PAN associada ao IRA (Intervenção e Resgate Animal), alvo de uma investigação da PJ por suspeitas da prática de crimes violentos;

3 – A deputada eleita pelo Livre que afirmou que será a "esquerda verde no parlamento português", mas também que será "a esquerda feminista radical".

Até que ponto é salutar para a Democracia portuguesa a presença de extremistas no parlamento? O que podemos fazer para que não se passe a cultivar o ódio e a xenofobia na sociedade portuguesa? 

Ao longo destes anos tenho verificado que a literacia dos portugueses relativamente às funções dos Órgãos de governação de âmbito nacional e local é muito reduzida, sendo urgente estimular a sua compreensão desde a mais tenra idade, pois só o conhecimento e a abertura dos partidos à sociedade podemos evitar o crescimento de partidos ou movimentos extremistas.

É fundamental que se cultive cada vez mais a Democracia adquirida no pós 25 de Abril e que se esclareça o povo português, para que não se assista no futuro a ações como as que temos assistido em Barcelona ou as que assistimos em Paris no verão passado.

Apresentação Argentina Marques

O meu nome é Argentina Marques, tenho 44 anos e sou Economista. 

Atualmente sou Diretora Financeira da Nova SBE e nestes últimos anos especializei a minha atividade profissional na Gestão Orçamental, em entidades como o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e a Direção Geral do Orçamento. 

A paixão pela intervenção pública levou-me a abraçar desde jovem a participação em Órgãos Autárquicos e Associativos, bem como o comentário político na rádio Sesimbra FM e em diversos jornais como o Sesimbrense, Jornal de Sesimbra, Nova Morada e Sesimbra à Quinta. 

Nas últimas eleições autárquicas liderei a candidatura de um Movimento Independente de Cidadãos, experiência que considero muito enriquecedora no seio da democracia portuguesa.